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UFPB e Anpec discutem projetos de desenvolvimento regional

Nordeste em Debate

 

Entrevista exclusiva publicada na edição 212, da revista NORDESTE, com o professor Cassio Bessaria, presidente da Anpec (Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia) com a temática de desenvolvimento regional.

 

Leia abaixo ou se preferir acesse pelo APP da NORDESTE clicando aqui

 

 

Por Walter Santos

 

 

A Universidade Federal da Paraíba atraiu as atenções dos segmentos ligados à economia e, sobretudo ao desenvolvimento regional em um fórum reunindo o superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, e muitos professores e estudantes atualizando os assuntos. O professor Cassio Besarria, presidente da Anpec, como organizador do fórum explica em entrevista o significado dos debates.

 

 

Cassio Bessaria , presidente da Anpec, em entrevista exclusiva à Nordeste. Foto: Ascom UFPB

 

 

 

Revista NORDESTE – João Pessoa sediou evento na UFPB, em setembro, simbolizando a discussão contemporânea dos tempos atuais, que é debater o futuro do Nordeste. O que significa o fórum para o Departamento de Economia da UFPB, quem promoveu e quais os desafios postos?

 

CASSIO BESARRIA – A UFPB sediou o 29º Encontro Regional de Economia do Nordeste. Trata-se do principal encontro regional de economia do Brasil, cujo objetivo sempre foi mobilizar a comunidade acadêmica e política em torno de questões relevantes para o desenvolvimento regional. O Encontro foi promovido pela Associação Nacional de Pós-Graduação em Economia (ANPEC), Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE) da UFPB, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Banco do Nordeste e Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

 

 

NORDESTE – Como líder nacional que trata dos efeitos da economia em seus vários aspectos, como conseguiram tirar de Fortaleza evento, que agora se traduz multipolar?

 

CÁSSIO BESARRIA – O evento aconteceu durante 28 edições em Fortaleza (CE), no entanto, em comum acordo, a ANPEC e o Banco do Nordeste chegaram à conclusão que era o momento de o congresso acontecer em outras regiões do nordeste. Em abril, convoquei uma reunião com todos os coordenadores de programas de pós-graduação do Nordeste e anunciei a proposta e o chamado para instituições interessadas em sediar o encontro. Após duas reuniões, ficou decidido que o Programa de Pós-Graduação em Economia da UFPB iria sediar o encontro no de 2024.

 

 

Depois de algumas edições em Fortaleza, encontro aconteceu na UFPB, este ano. Foto: Divulgação

 

 

NORDESTE – Estamos diante de uma nova fase política nos nove estados que, como em todo o país, passa por uma fase de debate político – eleitoral. Que temáticas o senhor considera indispensáveis na discussão para impactar positivamente o futuro dos municípios nordestinos?

 

CÁSSIO BESARRIA – O encontro foi dividido em três momentos distintos: primeiro com a composição das mesas ou sessões para apresentações de artigos acadêmicos; um minicurso com técnicas de machine learning (aprendizagem de máquina) para previsões econômicas; além do terceiro momento, que consiste no painel de discussão sobre perspectivas de desenvolvimento do Nordeste.

 

No painel esperava-se, como aconteceu, que estivessem presentes autoridades do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Banco do Nordeste, SUDENE, SEBRAE, ANPEC, dentre outros. Dentro desse painel foram debatidas perspectivas econômicas para o Nordeste e foi gerada uma agenda de discussões continuada. No evento do próximo ano, os pontos que foram levantados no encontro de 2024 serão revisitados, a fim de verificar os pontos da pauta foram vencidos e quais ainda precisam de encaminhamentos futuros. O desafio lançado foi Paraíba 2%. Trata-se da possibilidade de a Paraíba passar a representar 2% do PIB nacional em 10 anos.

 

 

NORDESTE – Em sua opinião, qual o papel atual da SUDENE liderada pelo ex-deputado federal Danilo Cabral dentro de sua posição estratégica em favor do desenvolvimento regional?

 

CÁSSIO BESARRIA – A SUDENE, assim como, o Banco do Nordeste, o SEBRAE, a UFPB, o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional e a ANPEC são importantes agentes econômicos de desenvolvimento do Nordeste. Temos no debate instituições formadoras de capital humano, banco de desenvolvimento e planejamento de políticas públicas.

 

 

NORDESTE – De que forma a UFPB tem contribuído para a formação crítica das novas gerações sobre a realidade econômica dentro e fora do Nordeste?

 

CÁSSIO BESARRIA – O curso de Economia da UFPB foi criado em 1948, com atividades em prédio próximo ao Pavilhão do Chá, onde funciona atualmente a Academia de Comércio Epitácio Pessoa, no Centro Histórico da cidade, é o segundo mais antigo do Estado e o primeiro da capital. Além disso, o departamento de Economia possui programação de pós-graduação conceito 5 pela CAPES, ficando entre os melhores do país. Também possui curso de mestrado profissionalizante em setor público e ciência de dados. Os discentes e docentes do curso de economia têm ocupado espaços importantes, tais como: IPEA, ANPEC, instituições internacionais, entre outros.

 

 

NORDESTE – Por fim, quais as temáticas consideradas indispensáveis para o fórum destes dias na UFPB?

 

CÁSSIO BESARRIA – Foram abordados temas como: desigualdade de renda, mudanças nos padrões climáticos, produtividade agrícola, pagamentos por serviços ambientais, impacto da instalação de unidades carcerárias nos indicadores econômicos dos municípios brasileiros, impactos da expansão e interiorização das universidades federais na acumulação de mão de obra qualificada e na criação de firmas no Brasil, entre outros.

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Walter Santos

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