Os argumentos de setores jurídicos de que o alcance da quantidade na ordem de 262 assinaturas ( eram necessárias 257) pedindo urgência sacramenta a tramitação do PL da Anistia, nem de longe implica em solução definitiva porque a próxima semana projeta uma verdadeira Guerra política sem precedentes em plenário pressionando o presidente Hugo Motta, que resiste a aplicação da urgência.
Em tempo: na Casa existem mais de 1 mil pedidos de Urgência, eis a constatação.
AÇÃO E CONTRA-REAÇÃO
Antes do enfrentamento a envolver Hugo Motta em plenário e fora dele pois já é duramente atacado pelos bolsonaristas, se faz preciso admitir a operação de forte pressão do Governo Lula em cima dos líderes partidários e dos partidos para retirada de assinaturas de parlamentares com cargos na gestão federal.
Diante do fato consolidado ( as assinaturas ) e a guerra para retirada delas tudo se traduz em ambiente de projeções difíceis podendo provocar mais crise pela recusa do presidente da Câmara Federal de abrigar a urgência do processo.
ANISTIA: VALOR E CONCEITO
Começando pelo último aspecto, conviver com a Anistia dos envolvidos na tentativa de Golpe é estratégia política eficiente de setores conservadores à direita mas, em se efetivando, não consolida a superação de confrontos e desmoralizaria os encaminhamentos de outros poderes, especialmente o TSE e STF – todos atestando a gravidade dos fatos punindo envolvidos.
Em síntese, mesmo com a pressão do processo de Anistia – e os detalhes do PL abrigando a elegibilidade de Bolsonaro – implica em não ratificação futura da norma pelo presidente Lula, pois ele deve vetar resultando em recurso para o STF, que na próxima semana discute e se posiciona sobre o Segundo Time dos articuladores do Golpe.
O STF, contudo, se mantém com posição punindo todos os envolvidos diante de provas.
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