Walter Santos
Coluna Opinião WS
Na história do mundo, não há como negar que foi a Escrita o instrumento determinante para que conhecêssemos então uma nova forma de diálogos humanos estimulando a sabedoria até chegarmos à Era de Gutemberg ofertando à humanidade a Imprensa como nova revolução de grande impacto industrial e cultural.
As invenções advindas, sobretudo do século XX para cá, estimularam na sociedade o mergulho profundo no saber, na filosofia, etc, onde alguns povos à época conduzidos por gregos e romanos ditaram normas e costumes de repercussão.
Os tempos passaram e na chegada do rádio, do cinema, da TV até a Internet como fruto da decifração de códigos do inglês Alan Turner durante a Segunda Guerra Mundial, a humanidade já dividida e em guerras passou a conviver com o instrumentos modernos, vide o computador de expansão vasta até chegarmos ao domínio do contexto digital.
Ouso abrigar como parêntese, diante de tantos retrocessos em curso a afetar a humanidade, sobretudo com a estratégia de uso de Fakenews a serviço do domínio ideológico, tratar de duas obras especiais – “Admiravel Mundo Novo”, de Aldous Huxley, e, 1984, de George Orwell, como dois grandes instrumentos com suas obras distópicas criticando fortemente os regimes totalitários, portanto, descrevendo os efeitos e temores das sociedades sem liberdade.
Este contexto tão profundo é testemunha dos retrocessos em curso nas sociedades nos fazendo, como produtores e pensadores do significado da comunicação social, nos sentirmos afetados com os perigos e atrasos em plena era digital, onde a coisificação nivela por baixo e uberiza as relações de sobrevivência.
Em pleno século XXI, não temos dúvidas em afirmar que a liberdade de expressão ainda é um grande bem da humanidade.
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“O olho que existe/ é o que vê”