O custo da construção civil seguiu em alta no Nordeste no primeiro mês de 2025, com uma variação de 0,61% em relação a dezembro de 2024, segundo dados do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgados nesta terça-feira (11) pelo IBGE. O aumento ficou acima da média nacional, que registrou um acréscimo de 0,51% no período.
O custo médio do metro quadrado na região alcançou R$ 1.674,30, ainda abaixo da média nacional de R$ 1.799,82. Entre os estados nordestinos, os valores mais altos foram observados no Maranhão (R$ 1.744,20) e no Piauí (R$ 1.730,32). Na outra ponta, Alagoas teve o menor custo da construção na região, com o metro quadrado avaliado em R$ 1.610,45.
Por outro lado, Pernambuco foi o único estado da região a apresentar queda no custo (-0,08%), enquanto a Paraíba registrou a segunda menor variação positiva (0,13%).
Componentes do custo
A pesquisa apontou que o aumento foi impulsionado tanto pela elevação no preço dos materiais quanto pelo custo da mão de obra. Os materiais, que representam a maior parcela dos gastos, subiram de R$ 1.043,72 para R$ 1.044,73 na Paraíba, enquanto o custo da mão de obra variou de R$ 683,21 para R$ 684,53 no estado. Tendência semelhante foi observada em toda a região.
Acumulado de 12 meses
No acumulado de 12 meses, a alta no custo da construção no Nordeste foi de 4,21%, um crescimento superior ao nacional, que registrou 4,31%. O Piauí (7,15%) liderou o ranking de variação na região, seguido pelo Maranhão (6,92%) e pelo Ceará (6,51%). No extremo oposto, Pernambuco teve o menor aumento anual (3,19%).
