Como o Ministro da Comunicação emerge em meio a grandes nomes
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Por Walter Santos
A dados de 2025, não há uma roda envolvendo temas ligados à política, e em especial ao marketing, que não inclua como fato comprovado a existência de diversas gerações de publicitários especializados em campanhas vitoriosas, a partir do estado da Bahia – berço de muitos gênios nessa esfera.
O nome da moda, embora esteja na cena há décadas, atende pelo nome de Sidônio Palmeira, agora com imensa responsabilidade de fazer o Brasil conhecer as ações proativas do Governo Lula, algo não alcançado até agora.
São muitos aspectos a ter de lhe dar no campo da comunicação, mas o maior dos desafios é construir e desenvolver uma base estruturada capaz de conquistar o ecossistema digital dominado há tempos pela extrema direita com requintes próximos do fascismo a se expandir pelo mundo.
Em tempo: trata-se de esquema comandando pelo mercado financeiro de fora para dentro do Brasil.
REDEMOCRATIZAÇÃO
A rigor, identificar os baianos consolidados na genialidade de inserção diferenciada no mercado brasileiro somente isso se faz notável a partir de 1982 quando o Brasil inicia a sua fase de redemocratização.
Se reparar direito, o marketing eleitoral dispõe de diversos nomes relevantes na consolidação de projetos e campanhas diferenciadas, mas já com o Governo FHC os registros baianos apontam a inserção de nomes como Nizan Guanaes a construir fama. Já haviam outros nomes famosos originários da Terra Boa, como Sérgio Amado, responsável por diversas campanhas no Nordeste, inclusive na Paraíba em 1986.
Há que se reconhecer, entretanto, já existir nesta fase da redemocratização tomando vulto a figura do publicitário Duda Mendonça, responsável pela campanha vitoriosa de Lula em 1992 criando modelo diferenciado proativamente do eleito presidente Lula, que à época precisou elaborar e divulgar uma Carta à Nação desfazendo rumores da elite e da Direita.
Duda Mendonça marcou época e com seu talento extraordinário reconhecido chegou até a formar quadros como do baiano João Santana, responsável pela campanha de Dilma Rousseff. Aliás na sequência, João trabalhou para Ciro Gomes.
SIDÔNIO DESCONSTRUIU ACM
Pode parecer elemento distante e sem o tamanho da importância à época, mas Sidônio Palmeira com sua habilidade na primeira campanha de Jaques Wagner contra o então favorito candidato do poderoso ACM, governador Paulo Souto, em 2006, no primeiro turno.
Sidônio Palmeira foi responsável na sequência pela reeleição de Wagner, bem como consolidou as duas vitórias sequentes de Rui Costa e, mais recentemente, do governador Jerônimo – então desconhecido secretário de Educação.
A HISTÓRIA DE EDINHO
O publicitário Edinho Barbosa é outro ícone que, ao longo dos anos, acumulou muitas conquistas no governo do PT diante de muitas contas consolidadas, bem como a relação conquistada no governo Eduardo Campos, de Pernambuco, com projetos e contas de muita referência.
A Bahia, de fato, constrói projetos sem dimensão imaginados. Sidônio Palmeira prova isso.