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Nordeste lidera registros de assassinatos de pessoas trans no país em 2023, aponta pesquisa

 

O Brasil segue liderando o ranking mundial de assassinatos de pessoas trans, de acordo com dados da Rede Trans Brasil. Em 2023, o Nordeste foi a região que registrou a maior concentração de mortes violentas, com 39,5% dos casos, mantendo a posição que já havia ocupado no ano anterior. O estudo revela ainda que o Sudeste ficou em segundo lugar, com 33,6% dos registros, seguido pelo Sul (10,9%), Norte (10,1%) e Centro-Oeste (5,9%).

Foram 119 casos de homicídios de pessoas trans e travestis no Brasil, um aumento de cerca de 11% em relação ao ano de 2022, em que foram registrados 100 casos.

Ceará lidera na região

Entre os estados, São Paulo contabilizou o maior número de assassinatos no país, com 15 registros, seguido pelo Rio de Janeiro, com 13. O Ceará, no entanto, chama a atenção por ocupar o terceiro lugar no ranking, com 12 notificações de mortes violentas de pessoas trans e travestis em 2023. O estado nordestino já havia liderado a lista em anos anteriores.

A violência contra pessoas trans é majoritariamente direcionada a mulheres trans e travestis, que representaram 94,1% das vítimas no ano passado. Segundo o relatório, a proximidade com os constructos sociais e culturais associados ao feminino agrava a vulnerabilidade dessa parcela da população, que enfrenta não apenas a violência física, mas também a discriminação institucional e a falta de acesso a direitos básicos como educação, trabalho, moradia e saúde.

Rede Trans Brasil

Desde 2016, a Rede Trans Brasil monitora, coleta e analisa dados sobre assassinatos e violações de direitos humanos contra pessoas trans no país. O relatório, inspirado por iniciativas como as do Grupo Gay da Bahia (GGB), demonstra a persistência da transfobia como um fenômeno estrutural, fruto da desigualdade social e da exploração econômica.

O estudo também reforça a necessidade de uma intervenção estatal para combater a violência e a discriminação contra a população trans. Garantir educação, segurança, saúde e dignidade é uma ação prioritária para reverter o cenário de exclusão e violência.

 

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Wallyson Costa

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