Boletim divulgado nesta terça-feira (14) pelo Cemaden aponta o cenário de risco de eventos geo-hidrológicos para as mesorregiões do Brasil.
Risco Hidrológico
No Nordeste, a previsão de ocorrência é alta de eventos hidrológicos na região de Salvador, na Bahia, devido à previsão de continuidade das chuva de intensidade fraca a moderada e aos acumulados de precipitação, principalmente nas bacia hidrográfica dos rios Cachoeira e Una, podendo ocasionar enxurradas e alagamentos temporários em áreas rebaixadas com drenagem deficiente e inundações urbanas.
MODERADA a possibilidade de ocorrência de eventos hidrológicos nas regiões de Vitória da Conquista, Ilhéus-Itabuna e Santo Antônio do Jesus no estado da Bahia; nas regiões de Aracaju (SE), Maceió (AL), Recife, Serra Talhada e Petrolina (PE), Picos, Floriano e Teresina (PI), Santa Inês-Bacabal e São Luís (MA), devido à previsão de chuva no decorrer do dia de forma distribuída nessas regiões, podendo ocorrer na forma de pancadas com intensidade moderada a forte. Neste contexto, não se descarta a possibilidade de ocorrência de enxurradas, inundações de córregos urbanos e alagamentos temporários de áreas rebaixadas
Região Sudeste: Espírito Santo e Minas Gerais
Considera-se MODERADA a possibilidade de ocorrência de eventos hidrológicos nas regiões geográficas de Colatina e São Mateus no Espírito Santo; regiões de Governador Valadares, Ipatinga, Teófilo Otoni, Belo Horizonte e Montes Claros em Minas Gerais, essa última com destaque para os municípios que margeiam o rio São Francisco.
Nestas regiões há previsão de chuva fraca a moderada, principalmente a partir da tarde. Neste cenário, associado ao elevado índice de umidade no solo e acumulados de precipitação registrados nos últimos dias, não se descarta a possibilidade de ocorrência de inundações graduais, com atenção especial para os níveis dos rios Doce, São Mateus e São Francisco, enxurradas e alagamentos temporários em áreas rebaixadas com drenagem deficiente. Ressalta-se que, em caso de possíveis ocorrências, o número de pessoas afetadas pode ser abrangente, principalmente em áreas densamente ocupadas e com alta impermeabilização do solo (Figura 1).
Região Norte: Tocantins e Pará
MODERADA , com a possibilidade de ocorrência de eventos hidrológicos nas regiões de Araguaína (TO) e Marabá (PA) devido à previsão de chuva no decorrer do dia de forma distribuída nessas regiões, podendo ocorrer na forma de pancadas com forte intensidade. Neste contexto, não se descarta a possibilidade de ocorrência de inundação gradual, principalmente nos municípios que margeiam o rio Tocantins, e alagamentos temporários de áreas rebaixadas (Figura 1).
Risco Geológico
Região Sudeste: Minas Gerais
Considera-se ALTA a probabilidade de ocorrência de movimentos de massa (em laranja, na Figura 2) nas Regiões Geográficas Intermediárias de Ipatinga (MG), devido aos elevados acumulados observados nas últimas 48 horas, somado à chuva prevista, que podem ser na forma de pancadas. Neste cenário, é esperado que ocorram alguns deslizamentos de terra, especialmente em áreas urbanas e eventuais “quedas de barreira” à margem de rodovias.
Considera-se MODERADA a probabilidade de ocorrência de movimentos de massa (em amarelo, na Figura 2) nas Regiões Geográficas Intermediárias de Belo Horizonte (MG), Teófilo Otoni (MG) e Governador Valadares (MG), devido aos acumulados de chuva observados nos últimos dias, somado à previsão de chuva, e ser suficientes para causar deslizamentos de terra pontuais, especialmente em encostas urbanas e eventuais “quedas de barreira” à margem de rodovias.
Região Nordeste: Bahia, Maranhão e Pernambuco
MODERADA a probabilidade de ocorrência de movimentos de massa (em amarelo, na Figura 2) nas Regiões Geográficas Intermediárias de Salvador, Santo Antônio de Jesus e Ilhéus-Itabuna e Vitória da Conquista (BA), Recife (PE), Caxias e São Luís (MA), devido à previsão de chuva, principalmente no período da manhã, com possibilidade de pancadas isoladas, que podem ser suficientes para causar deslizamentos de terra pontuais, especialmente em encostas urbanas e eventuais “quedas de barreira” à margem de rodovias.
*Com informações do Cemaden