Em 2024, o preço médio do aluguel residencial no Brasil subiu 13,5%, segundo o Índice FipeZap. Entre as capitais nordestinas, Salvador liderou o aumento percentual, com uma alta expressiva de 33,07%, a maior registrada no país. Por outro lado, capitais como Recife e Maceió figuraram entre as cidades com os aluguéis mais caros do Brasil, considerando o valor médio do metro quadrado.
No ranking nacional de preços, Recife ocupa a terceira posição, com um valor médio de R$ 54,95/m². Maceió aparece em sexto, com R$ 51,51/m², enquanto Salvador, apesar de registrar o maior aumento percentual, teve um custo médio de R$ 44,22/m², ficando abaixo da média nacional de R$ 48,12/m².
Destaques do Nordeste no ranking de preços por m²:
- Recife: R$ 54,95/m² (3ª posição no Brasil).
- São Luís: R$ 52,09/m² (4ª posição no Brasil)
- Maceió: R$ 51,51/m² (6ª posição).
- Salvador: R$ 44,22/m². (10ª posição)
- João Pessoa: R$ 41,45/m². (14ª posição)
- Natal: R$ 36,01/m². (18ª posição)
- Fortaleza: R$ 32,61/m². (20ª posição)
- Aracaju: R$ 24,90/m². (21ª posição)
- Teresina: R$ 22,49/m² (o menor valor do Brasil).
“Mercado favorecido pelo contexto econômico”
Segundo Paula Reis, economista do DataZap, a recuperação do mercado de locação está diretamente ligada ao desempenho econômico e à dinâmica de emprego.
“O que vimos no mercado de locação foi a recomposição dos preços do período pandêmico, em que os proprietários suspenderam os reajustes. Em 2024, o setor passou a ser favorecido pelo contexto macroeconômico, com o emprego atingindo seu recorde e impactando positivamente o mercado.”
Além disso, imóveis menores, como apartamentos de um quarto, tiveram a maior valorização no ano, com alta de 15,18% no valor médio do aluguel, superando os de dois, três e quatro dormitórios.
Cenário nacional: alta acima da inflação
No panorama nacional, o aluguel residencial apresentou aumento expressivo, com o índice FipeZap superando tanto o IPCA (4,83%) quanto o IGP-M (6,54%). A valorização no Brasil também desacelerou em relação aos dois anos anteriores, que registraram altas de 16,55% em 2022 e 16,16% em 2023.
São Paulo, a maior cidade do país, continua sendo a capital com o aluguel mais caro, a R$ 57,59/m², seguida por Florianópolis (R$ 54,97/m²). Já no outro extremo, Teresina registrou o menor valor médio entre as capitais, R$ 22,49/m².
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