Por Walter Santos
Até onde a vista alcança, todos brasileiros identificam que a Seleção Brasileira insiste em não convocar craques como Huck, do ACM, ou mesmo Gabigol por terem acima de 30 anos, mas o resultado deste fim-de-semana apontando o Botafogo-RJ como campeão brasileiro atrai muitas lições.
É fundamental admitir e reconhecer o nível técnico extraordinário do Botafogo carioca, mas tudo isso só existiu porque na retaguarda se consolidou a força financeira da Eagle Football, de John Textor, fundamental para toda a conquista deste domingo.
Vamos combinar: a presença do treinador Artur Jorge no comando da equipe foi elemento incentivador, mas a Grana investidora foi fundamental.
A estranheza flamenga
Desde quando Tite foi treinador do Mengão o então técnico derrotado gerou perseguição ao artilheiro Gabigol tanto que levou a nefasta diretoria a criar clima de rescisão com o goleador, injustamente.
O fato é que a apresentação do Flamengo no Maracanã diante de Gabigol mostrou o erro da relação da diretoria com a torcida e o grande líder.
CBF e a nova fase
O fato é que a CBF precisa construir novo entendimento político – institucional para não privilegiar os jogadores de fora do Brasil sonegando oportunidade a atletas como Huck, um goleador, da mesma forma Gabigol.
A CBF está com postura envelhecida e dependente das forças estrangeiras que determinam os jogadores a serem convocados pela Seleção
Precisa mudar métodos e condições.
ÚLTIMA
“O olho que existe / é o que vê”