Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

Projeto-piloto no Brasil do Índice de Felicidade Interna Bruta será em Noronha

Por Luciana Leão

 

Os primeiros resultados do I Fórum de Sustentabilidade e Turismo de Fernando de Noronha, realizado em setembro passado no arquipélago já começam a surtir efeitos. O território foi escolhido para implementar no Brasil o Indicador de Felicidade Interna Bruta (FIB), desenvolvido no Butão, país localizado entre a Índia e a China, com menos de 800 mil habitantes, considerado o mais feliz do mundo.

 

 

O FIB é um indicador científico que mede o desenvolvimento de um país, considerando aspectos além dos econômicos.

 

 

O conceito foi criado em 1972 pelo rei Jigme Singya Wangchuck, do Butão, como uma alternativa ao Produto Interno Bruto (PIB).

 

O FIB considera o crescimento econômico em seus aspectos qualitativos, como a qualidade de vida das pessoas, a conservação ambiental, o desenvolvimento sustentável, a preservação da cultura e a governança. O FIB, inclusive, passou a ser utilizado pela ONU (Organização das Nações Unidas) para complementar as medidas já tradicionais, como o PIB.

 

 

Início da Jornada

 

 

Caio Queiroz, Ceo da Aguama Ambiental. Foto Alexandre Ayala

 

 

O projeto-piloto do FIB no Brasil será oficializado no dia 10 de dezembro, quando o CEO da Aguama Ambiental, Caio Queiroz, viaja a convite do rei do Butão, o monarca Jigme Khesar Namyel Wangchuck, e do ministro Dasho Karma Ura, presidente do Centre for Bhutan Studies and Gross National Hapiness (GNH), para conhecer de perto essa realidade e contribuir com a implementação das diretrizes sustentáveis da Mindfulness City, nova cidade em construção no país que objetiva promover a biodiversidade por meio de seus diversos ecossistemas e paisagens naturais.

 

 

A Aguama Ambiental, empresa de gestão e marketing ambiental, com mais de 25 anos de mercado socioambiental, é quem coordenará o projeto-piloto no arquipélago de Fernando de Noronha.

 

 

“Quero conhecer a região, conversar com as pessoas que ali vivem, ver in loco seu modo de vida e entender mais sobre a proposta da nova cidade, sobre o FIB e como podemos ajudar com a parte de sustentabilidade, algo que está em nosso DNA”, explica Caio Queiroz ao site da NORDESTE.

 

 

A intenção, segundo Caio, é sincronizar as duas metodologias – da Aguama Ambiental com o FIB – e levar essa realidade não somente para o Butão, mas também para o Brasil, em um projeto disruptivo e inovador, inicialmente em Fernando de Noronha.

 

 

“A Aguama percebeu muito que, às vezes, chegava num lugar e a gente ensinava a separar o lixo, e todos os ensinamentos sobre resíduos, mas as pessoas e comunidade local falava: Bom, eu não tenho acesso a água potável, a minha renda é baixa e agora eu tenho que pensar nisso? Então, há casos em que a pessoa está totalmente desequilibrada, e você vem ainda pedir pra ela separar o lixo? Essa pessoa tem outras prioridades”, comenta.

Fernando de Noronha

 

 

 

 

Além da Aguama, outras organizações, profissionais e empresas devem participar, além da própria administração do arquipélago.

 

 

“Temos uma grande parceira que é a Renata Rocha, da Universality, que já faz um trabalho de mindfulness muito legal há anos, e ela estudou inclusive na Universidade do Butão, foi uma aluna do Dasho Karma Ura (Idealizador do índice de Felicidade Bruta) , que se tornou uma grande amiga dele, e a Aguama convidou a Renata inicialmente para fazer um trabalho de mindfulness neste Fórum de Sustentabilidade e Turismo de Fernando de Noronha”, explica o CEO.
Outra parceria será a Heineken Brasil, que tem interesse em implementar o índice FIB em Fernando de Noronha, segundo adiantou o CEO à NORDESTE.
“As empresas já estão atentas à questão da felicidade. Tanto que algumas inclusive já desenvolveram áreas próprias para cuidar do assunto, como o caso da Heineken, Gerdau e Suzano. São companhias com essa mentalidade que estão buscando ajudar a fomentar a felicidade. A ideia é somar esforços para que cada vez mais as pessoas tenham acesso a produtos e serviços de empresas sustentáveis”.

 

 

Implementação por etapas

 

 

 

A metodologia do FIB é extensa. Envolve 72 sub indicadores que cobrem nove dimensões, consideradas os principais componentes da felicidade e bem-estar no Butão: bem-estar psicológico, uso do tempo, vitalidade da comunidade, cultura, saúde, educação, diversidade do meio ambiente, padrão de vida e governança.

 

 

 

Caio Queiroz conta que a adoção do FIB em Fernando de Noronha será feita por etapas, com o início do trabalho focado em três pilares: resíduos, energia e água. “Será um trabalho de longo prazo, de avanço a cada requisito cumprido. Vamos aplicar todas as questões do índice para entender todos os aspectos que precisam ser trabalhados para tornar a população local mais feliz”.

 

 

 

A previsão é que no início de janeiro será iniciado a pesquisa em Fernando de Noronha , com duração de seis meses para coletar as informações e fazer os planejamentos de ações práticas.

 

 

 

 

“Noronha é uma mini-Brasil, que apresenta os mesmos problemas que o país têm em suas demais regiões. Pretendemos iniciar a implementação do FIB no próximo ano, a começar pela realização de entrevistas com os moradores para entender as questões que precisam ser trabalhadas para que a felicidade aumente na região”, ressalta.

 

 

 

 

A relação da Aguama com o Butão iniciou-se com a vida de Dasho Karma Ura,  coordenador do FIB, ao Brasil para participar do I Fórum de Sustentabilidade e Turismo de Noronha, realizado em setembro passado no arquipélago.

 

 

 

“Ele falou um pouco mais sobre o FIB e pudemos dar visibilidade à importância de aplicá-lo no Brasil. Sem uma comunidade local fortalecida, saudável e feliz, é difícil implementar projetos ambientais ou de turismo, já que quem vive no local é quem sustenta as ações no longo prazo”, enfatiza Caio.

Foto: Arquipélago de Fernando de Noronha/Acervo Iphan

 

 

 

Curta e compartilhe:

Luciana Leão

Leia mais →

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

enptes