A cidade de Marcação, litoral Norte da Paraíba, elegeu a única mulher indígena prefeita do Brasil: Ninha, do PSD, da etnia potiguara. Ela contou com o apoio da atual prefeita, Lili, do DEM, também indígena potiguara.
Ninha teve 76,79% dos votos válidos, segundo o TSE. Também em Marcação, todos os nove vereadores eleitos são indígenas. Compõem a Câmara Municipal de Marcação cinco homens e quatro mulheres.
Em Pesqueira, no Agreste pernambucano, o Cacique Marcos, da etnia Xucuru, também foi eleito. Em 2020, ele havia sido eleito, mas teve sua candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral , à época, pela Lei da Ficha Limpa, por envolvimento em um incêndio, em 2013.
Marquinhos, como é conhecido, teve 51,15% dos votos válidos. O líder indígena do povo Xucuru vai administrar a cidade nos próximos quatro anos ao lado da vice-prefeita Cilene do Sindicato (PT).
Brasil
Na Região Norte, se elegeram Egmar Curubinha (PT), da etnia tariana, em São Gabriel da Cachoeira (AM); Dr. Raposo (PP), da etnia makuxí, em Normandia (RR); e Tuaua Benísio (Rede), também da etnia makuxí, em Uiramutã (RR).
As cidades mineiras de São João das Missões e Manga também elegeram prefeitos indígenas, ambos da etnia xacriabá. Na primeira, Jair Xakriabá (Republicanos) foi eleito, enquanto na segunda a vitória foi de Anastácio Guedes (PT).