Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

Voto Perdido I Coluna Observatório Político, com Hely Ferreira

Por Hely Ferreira*

 

Na antiga Grécia, idiotés era todo aquele que se esquivava de participar dos assuntos da esfera pública, mas preferia priorizar as temáticas da vida privada. Apesar das limitações da época, a democracia ateniense era um convite ao cidadão participar ativamente das decisões da cidade e o não participar era abrir mão de um direito.

 

Ao longo dos anos, tem se travado o debate se o voto é um direito ou uma conquista. O fato é que poder escolher nossos representantes deve ser encarado como algo de extrema relevância. Mesmo assim, há quem ignore a importância e o privilégio em se ter como eleger nossos representantes. 

 

É bem verdade que algumas escolhas levam em pouco tempo o eleitor passar pelo processo do arrependimento pelo fato de haver depositado sua confiança em determinado candidato.

 

O profissionalismo cada vez maior das grandes campanhas tem tirado a naturalidade das coisas. Discursos, propostas estão muito mais alicerçadas em pesquisas qualitativas do que realmente naquilo que o candidato defende e acredita. 

 

Além do mais, alguns eleitores procuram escolher em quem votar exclusivamente no que segundo as pesquisas, lidera as intenções de voto. Na verdade, é o tipo de eleitor que gosta de bradar que “não vai perder o seu voto”, acreditando que o melhor é escolher quem se encontra na frente nas pesquisas. 

 

 

Ora, na verdade, se o eleitor bem soubesse, entenderia que se alguém pode perder o voto, é justamente quando se escolhe um candidato descompromissado com as principais necessidades da população. Perder o voto é quando se acredita nas promessas feitas pelo candidato, mas basta tomar posse para que mude completamente, passando a defender uma agenda divorciada do que durante o período da campanha procurava priorizar.

 

Candidatos que assim se comportam é um tipo de produto que ao ser oferecido, não passa de uma propaganda enganosa e quem o elegeu não tem como depois reclamar ao PROCON.

 

Sem ódio e sem medo.

 

*Hely Ferreira é cientista político.

Curta e compartilhe:

Redacao RNE

Leia mais →

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

enptes