Fintech Fist concluiu a 1ª captação de investidores para usina solar em tempo recorde em Pernambuco

Por Luciana Leão

 

Depois de captar em tempo recorde, menos de 32 dias, investidores por meio da startup Mercado Bitcoin para o projeto de usina fotovoltaica Fist Ibiza, em Surubim, no Agreste pernambucano, a fintech pernambucana Fist parte para novos investimentos, desta vez, mais ambiciosos: a construção de cinco projetos de usinas solares no valor total de investimentos de R$ 2 milhões.

 

A nova campanha para captação de investidores está prevista para Agosto. Será um combo de cinco plantas solares de geração distribuída compartilhada, cada uma com capacidade de geração de 100 kWp , totalizando 500 kWp (meio mega), a serem implantadas também no Agreste pernambucano, em cinco áreas diferentes.

 

Em entrevista exclusiva ao portal da Revista Nordeste, o CEO da Fist, Daniel Jesus, informou que a 1ª usina, a Fist Ibiza, será entregue até o final de julho e os resultados do investimento para os 149 investidores começam a ser colhidos em novembro deste ano.

 

“Conseguimos a captação full da campanha, ou seja, R$400 mil com a participação de 149 investidores. A partir desse excelente resultado em tempo recorde, podemos lançar com segurança um maior volume de usinas e cotas para investimentos”, disse o executivo.

 

Para investir no novo crowdfunding, o combo de cinco usinas, intitulada Fist Capri, o valor da cota permanece em R$1.000 (mil reais), o que consolida o posicionamento da fintech em democratizar o acesso ao investimento em energia solar e, garantir rendimentos bem acima da média do mercado.

 

“Essas usinas são classificadas como microgeração (pequenas), mas queremos nos posicionar como gigante das pequenas”, pontua o CEO da Fist. Segundo ele, cada uma das plantas solares tem em torno de 1.100m 2. Toda a energia gerada é distribuída via sistema da concessionária, no caso, a Neoenergia, em Pernambuco.

 

Blockchain

 

A inovação do modelo de negócio da fintech trás, como garantia aos investidores, a tecnologia blockchain que, por meio da aquisição de um token de Renda Variável Digital, no mercado de energia renovável, em parceria com a plataforma Mercado Bitcoin, o investidor terá em média um lucro que varia entre  0,9% ao mês, como retorno mínimo, a até 1,2% ao mês.

 

A validade do token é de 30 anos, com o payback (tempo de retorno do investimento) realizado até o fim do sétimo ano, e o restante, portanto, sendo de lucro absoluto aos compradores.

 

“O investimento é adequado para perfis dos investidores com visão de longo prazo. A previsibilidade é de uma variação rentável de 17 % ao ano. A inovação dessa parceria está na tokenização. Não é uma criptomoeda. São projetos reais. O token é um registro digital da aquisição da cota da usina solar”, reforça o CEO da Fist, lembrando que todos os Contrato de Investimento Coletivos são registrados na Comissão de Valores Imobiliários (CVM).

 

Daniel Jesus adianta que a meta fixada para este ano é ter outros 50 pequenos projetos de usinas solares de microgeração em estados do Nordeste. “Iniciamos em Pernambuco com a FISTNE01, mas outros estados como Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte estão em nosso radar. Além de dividendos mensais, o investidor apoia a Fist no processo de transição energética, e vamos unindo o investidor ao cliente final”, complementa o executivo.

 

Nordeste

 

A escolha da região é baseada na singularidade e potencial de produção solar em todos os estados. Além disso, existe um “gap” de mercado: apenas 3,2% dos mais de 4 milhões de clientes atendidos pela Neoenergia (concessionária de energia elétrica de Pernambuco) no território utilizam energia solar, mesmo o estado ser classificado como o sexto melhor no País para produção desse tipo de energia.

 

Além do aspecto do clima e fatores como incidência solar, as tarifas de eletricidade no local são uma das mais altas do país, conforme relatado pelo Portal Solar em 2023, o que configura a criação da usina como uma oportunidade de negócio.

 

Parceria com o MB

 

Para o CEO da Fist, estar ao lado do Mercado Bitcoin (MB), maior plataforma de ativos digitais da América Latina, concede agilidade, expertise e tecnologia necessárias.  “Entendemos que nosso modelo de negócio, no setor de energia renovável, poderia se expandir, uma vez que estivesse vinculado à Web3, e a partir dessa parceria estamos alcançando melhores resultados de capitalização”, disse.

 

Sobre a Fist

 

Fist é uma green fintech que veio revolucionar o mercado da energia solar fotovoltaica, desburocratizando e desmaterializando o ativo usina solar. O objetivo é facilitar o acesso a esta fonte de energia renovável tanto por parte do cliente final que receberá a economia de energia da rede de usinas Fist, quanto para o investidor que poderá ter sua cota de uma usina investindo valores acessíveis.

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Luciana Leão

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