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Brasil sofre com conexão entre crimes florestais, tráfico e mineração, diz estudo da ONU

Um novo estudo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, Unodc, aponta que crimes florestais estão cada vez mais interligados com outras atividades criminosas, como mineração ilegal, tráfico humano e comércio de drogas. O documento, divulgado na segunda-feira (7), revela que o Brasil é um dos países mais impactados por essa dinâmica.

 

De acordo com o levantamento, em 2021, municípios da Amazônia Legal brasileira tiveram algumas das maiores taxas de homicídio do país. A média regional chegou a 29,6 homicídios por 100 mil habitantes, em comparação com o patamar nacional de 21,3.

 

Para o Unodc, isso pode ser explicado em parte pela competição entre facções criminosas rivais pelo controle da produção, distribuição e venda de drogas.

 

Ainda, segundo o estudo, para esses grupos, os crimes florestais podem servir para aumentar lucros, influência e controle territorial. O estudo diz que na América do Sul, o crime organizado “lava” dinheiro do tráfico de drogas por meio da especulação com a compra de terras, e investimentos no setor agrícola ou pecuária.

 

Crime organizado e mineração em terras indígenas

 

A mineração em terras indígenas cresceu 625% entre 2011 e 2021, no Brasil. A agência da ONU alerta para atividade do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital, ou PCC, com operações de mineração em todo o território Yanomami. Considerada a maior reserva indígena do mundo, a áreas sofre com tráfico de drogas e exploração sexual.

 

Essa exploração ilegal teve consequências arrasadoras para as comunidades indígenas que dependem de peixes de rios locais contaminados com mercúrio como resultado das atividades de mineração.

 

O problema se estende para comunidades indígenas em países vizinhos na Bacia Amazônica, também afetadas pelo envolvimento de grupos criminosos, que frequentemente alvejam líderes indígenas.

 

A Amazônia Legal envolve nove estados brasileiros, que concentram cerca de 60% da Floresta Amazônica
A Amazônia Legal envolve nove estados brasileiros, que concentram cerca de 60% da Floresta Amazônica. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Atalhos para aumentar os lucros

 

A chefe de Pesquisa e Análise do Unodc, Angela Me, afirmou que criminosos florestais estão frequentemente envolvidos em outros tipos de crime, desde tráfico de drogas e vida selvagem até o uso de trabalho infantil e mineração ilegal.

 

Angela Me contou que empresas legítimas “em busca atalhos para aumentar os lucros” também cometem crimes de desmatamento e extração ilegal de madeira.

 

Para ela, a solução passa por regulamentações mais fortes e fiscalização robusta para combater efetivamente essas “ameaças interconectadas à biodiversidade, economia e segurança global”.

 

Brechas ainda abertas

 

O estudo conclui que o crime florestal se infiltra em processos legais e cadeias de suprimentos, dificultando o policiamento.

 

Madeira explorada ilegalmente, por exemplo, entra em mercados legais por meio de licenças fraudulentas, suborno e falhas regulatórias, geralmente com a ajuda de funcionários corruptos e empresas cúmplices.

 

O Unodc defende que as estruturas políticas sejam responsivas às estratégias ilegais em evolução, que devem ser avaliadas constantemente para eliminar quaisquer brechas.

 

 

*Com Agência ONUNEWS
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Luciana Leão

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