Por Walter Santos,
Coluna Opinião WS
Durante boa parte do século XX para cá, o mundo se viu dividido entre duas teses – Teoria Liberal e Marxista – em que a base era defender a presença do Estado no primeiro caso para favorecer o Capitalismo e, no segundo, a ausência imperativa do Capital no comando social.
É certo que já vivemos nova fase diante da derrocada socialista e implosão da URSS com a nova fase do Capitalismo denominada de Neoliberalismo, mas frente ao crescimento do “Capitalismo de Estado” como novidade inaugurado pela China.
TESE DE KAYNES
O fato é que a tese Keynesiana de adoção pelo Estado para socorrer crises do Capitalismo, como se deu em 2008 com a crise imobiliária americana, ultimamente não serviu de base conceitual ao recém governo Trump que, ao invés de adotar medidas saneadoras, simplesmente está causando a maior crise da história recente do Capitalismo com as últimas medidas de ampliação das taxas impositivas ao mercado global causando em dois dias, por exemplo, rombo de Trilhões de dólares no mercado financeiro americano.
CHINA DÁ O TROCO
Aliás, as medidas adotadas pela China de taxar os produtos americanos em 34% no mesmo patamar inverso e a proibição de envio de produtos minerais para abastecer a indústria eletrônicas americana projeta grave crise nos EUA e no mundo, em face da destruição diplomática causada por Trump.
Em síntese, o Governo Trump está levando os EUA a perder sua hegemonia global com o mundo multipolar cada vez mais impositivo diante da queda da soberania do dólar como maior parâmetro e único como moeda no mundo.
Trump está acabando com o status predominante dos EUA na economia global porque o mundo já tem concorrentes aos americanos.
ÚLTIMA
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