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Especialistas e pesquisadores científicos preocupados com doenças provocadas pela má qualidade do ar

Pesquisas mostram que nestes tempos de crise climática, a atenção para focos de mofo e fungos é importante para evitar problemas de saúde que vão além de micoses, alergias e inflamações

 

 

Especialistas e pesquisadores científicos estão preocupados com as doenças ocasionadas pela má qualidade do ar, em especial o mofo em ambientes internos. Segundo divulgaram alguns deles durante encontro realizado na última semana, várias pesquisas mostram que nestes tempos de crise climática, com enchentes e incêndios fora de controle, a atenção para focos de mofo e fungos (seja em casa ou local de trabalho) é importante para evitar problemas de saúde que vão além de micoses, alergias e inflamações na população.

 

 

Para Nelzair Vianna, pesquisadora em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), estudos recentes confirmam que a exposição a esse ambiente no médio prazo pode resultar em quadros mais graves de doenças diversas. De acordo com ela, a exposição ao mofo pode danificar as vias aéreas pela presença de toxinas, levar a problemas pulmonares e demência. Além disso, uma infecção fúngica no cérebro (meningite) se não for tratada adequadamente pode resultar em sequelas graves e até a morte, mas, segundo ela, casos como estes infelizmente têm sido subdiagnosticados.

 

 

A pesquisadora defendeu uma mudança de paradigma, visto que já existem evidências científicas sobre a transmissão de doenças pelo ar. Segundo ela, com a tecnologia atualmente disponível, é possível controlar mais estas doenças por meio de técnicas já disponíveis para melhorar o ar interno e as condições gerais do ambiente. Na visão de Nelzair, infecções fúngicas não consistem só em um problema médico, precisam da colaboração de outras áreas, como a engenharia, e medidas práticas como filtragem do ar, uso de máscaras e sistemas de ventilação adequados.

 

 

Frederico Paranhos, da MofoPro, unidade da empresa Ecoquest, ressaltou que na última década foram desenvolvidas diversas tecnologias para a prevenção da formação do mofo em locais públicos, escritórios e residências. Ele alertou que produtos químicos apenas reduzem a presença visível do mofo, mas não eliminam completamente o foco e que se a fonte de umidade não for tratada, o mofo tende a voltar em menos de três meses — tornando a solução temporária e aumentando os custos de manutenção em até 40% em cinco anos.

 

 

O engenheiro Leonardo Cozac, CEO da Conforlab Engenharia Ambiental, destacou a importância de um diagnóstico preciso e da adoção de soluções eficazes para combater o mofo. “A poluição do ar interno ainda é um problema subestimado, apesar de seus impactos diretos na saúde humana e na segurança dos ambientes”, frisou. O grupo defende a realização de mais pesquisas e maior atenção por parte do poder público para com esses problemas, que atingem desde locais diversos de trabalho até as próprias residências dos cidadãos.

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Walter Santos

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