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Nordeste demanda R$ 274 bilhões para serviços de abastecimento de água

A busca por soluções para o déficit de saneamento básico no Nordeste foi pauta central de uma reunião promovida pela Sudene nesta sexta-feira (21). O encontro, que reuniu representantes dos principais bancos federais, concessionárias estaduais, financiadoras e a Funasa, teve como foco a ampliação do acesso a linhas de crédito destinadas a projetos de abastecimento de água, esgotamento sanitário e manejo de resíduos sólidos. A iniciativa visa impulsionar o desenvolvimento sustentável da Região e garantir mais qualidade de vida à população.

Durante o evento, o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, enfatizou a importância do saneamento para o crescimento econômico e social do Nordeste.

“Temos um conjunto de desafios na Região para alcançar as metas do Plano Nacional de Saneamento Básico até 2033. Por isso, a Sudene cria este ambiente de diálogo, ouvindo tanto quem deseja empreender no setor quanto as instituições estaduais que atuam na oferta de serviços”, afirmou. Ele ainda ressaltou que os investimentos nessa área impactam diretamente a saúde pública e a competitividade econômica regional.

Os desafios financeiros para universalizar o saneamento no Nordeste foram detalhados no encontro. Segundo o painel de investimentos do Ministério das Cidades, seriam necessários R$ 274 bilhões para garantir a ampliação e modernização dos serviços. Desses recursos, a maior fatia seria destinada a ações de drenagem (R$ 96,97 bilhões), seguida pelo esgotamento sanitário (R$ 85,59 bilhões), abastecimento de água (R$ 69,55 bilhões) e gestão de resíduos sólidos urbanos (R$ 22,07 bilhões). Os dados foram apresentados pelo secretário executivo da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), Sérgio Antônio Gonçalves.

Gonçalves também pontuou que o cenário nordestino apresenta desafios adicionais, exigindo soluções de engenharia adaptadas à geografia do semiárido e melhores condições de financiamento.

“Os desafios no Nordeste são ainda mais complexos, demandando soluções de engenharia que considerem a geografia do semiárido e outras especificidades dos estados da Região. Além disso, é necessário reduzir os prazos de análise de projetos pelos agentes financeiros, estabelecer juros mais competitivos e adequar as taxas às diferentes situações econômicas e sociais dos contribuintes”, analisou.

A reunião também contou com contribuições de representantes de companhias estaduais de saneamento. Roberto Linhares, presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), chamou atenção para os elevados custos de manutenção dos sistemas devido às condições geográficas da Região. Já Alex Campos, presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), alertou para os entraves burocráticos que dificultam a implementação de investimentos no setor e reforçou a necessidade de ampliar as oportunidades de negócios.

Por fim, Pedro Lima, representante do Consórcio Nordeste, defendeu a aceleração do acesso a financiamentos para que parcerias público-privadas e outros modelos de financiamento possam ser concretizados, garantindo avanços estruturais no saneamento nordestino.

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Wallyson Costa

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