Anna Barros/ Portal WSCOM
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), esteve presente, nesta segunda-feira (24), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba (OAB-PB) e, durante a ocasião, o parlamentar declarou que o seu partido defende a união entre as legendas que integram a base do governador João Azevêdo (PSB).
Para as eleições de 2026, Motta afirmou que o Republicanos deve estar presente na chapa majoritária e pontuou uma ascensão do partido.
“Cada partido tem as suas aspirações, é legítimo isso, é da política. Republicanos é um partido que cresceu muito aqui no nosso Estado, tem crescido eleição após eleição, isso demonstra que é um partido que o povo da Paraíba tem acreditado e é natural que o Republicanos esteja participando fortemente da chapa majoritária em 2026”, disse.
Convergência
O parlamentar também defendeu a convergência entre os aliados para a preservação dos objetivos em comum, excluindo ambições pessoais de cada político.
“Nós queremos a convergência dessas forças políticas para que ao final o projeto seja vitorioso, e não um projeto pessoal, mas um projeto em favor do nosso Estado. E o Republicanos tem muitos nomes fortes que poderão, sim, estar colaborando com a chapa”, ressaltou.
A avaliação da forma em que cada legenda poderá contribuir para o projeto estadual deve ser realizada para a definição da chapa, segundo o deputado.
“Eu defendo que a chapa seja formada de acordo com o tamanho político de cada partido, onde cada partido possa colaborar e contribuir com o Estado. O Republicanos está pronto e apto para isso e confiamos que o partido tem muito ainda a colaborar com o engrandecimento do nosso Estado”, concluiu.
Vejam o nível de distanciamento em relação ao bem-estar social a que conseguiram reduzir a atividade político.
O senhor Hugo Motta vem a público discutir a eleição majoritária na Paraíba que ocorrerá somente em outubro do ano que vem, mas até lá o assunto será este. Porém, o que chama a atenção em sua fala é que ao abordar as condições para alocar o poder entre os partidos ele mencionou como principal critério, algo puramente instrumental, “o tamanho do partido”.
Observem que, em nenhum momento citou o critério mais importante e que justifica a razão de ser dos partidos políticos, qual seja o de apresentar as melhores propostas para organizar e desenvolver a Paraíba. Enfim, nessa negociata pela divisão do bolo, digamos assim, o bem-estar dos paraibanos é um mero detalhe.
Realmente, no Brasil, política e religião viraram lucrativos negócios, quando observamos políticos e pastores misturando negócios do estado com seus interesses patrimonialistas enquanto o povo segue ao Deus dará amargando um perpétuo Ciclo da Pobreza!
Tem que acabar com isso, ou o país acaba de uma vez!!!