Áudio trocado por assessores ‘não deixa dúvidas de que a ação era conhecida e autorizada por Bolsonaro, que esperava sua execução em dezembro’
Se aceita pelo STF, a denúncia transformará Bolsonaro em réu, fazendo com que ele responda a um processo penal na Corte. O documento da PGR detalha as ações que embasam as acusações e reforça que, desde 2021, Bolsonaro adotou uma postura de rompimento com a democracia.
Plano de ataque e tentativa de golpe – A peça acusatória descreve uma estrutura criminosa dentro do Palácio do Planalto, conhecida como “Punhal Verde Amarelo”, cujo objetivo era desestabilizar as instituições democráticas. A investigação da PGR aponta que o plano foi comunicado diretamente a Bolsonaro, que concordou com sua implementação. A intenção era promover um golpe de Estado e neutralizar o STF, além de eliminar Moraes e envenenar Lula.
O documento ainda ressalta que, enquanto esse plano era articulado, o Ministério da Defesa publicava relatórios nos quais admitia a ausência de fraudes nas eleições, o que desmontava a principal narrativa de Bolsonaro sobre um suposto resultado fraudulento.
Claro que nem a Polícia Federal é bem a PGR concordariam com a versão fabricada de que “patriotas” e “evangelizados” seriam capazes de arquitetar um Golpe de Estado.
Apenas serviram como massa de manobra para dar o “start” no processo do Golpe quebrando a Praça dos Três Poderes e ocupando refinarias.
Medidas terroristas seriam praticadas por celerados que explodiriam aeroportos e linhas de transmissão visando instalar o caos no país.
Com isto, seria pedido uma GLO, o Exército entraria, uma Junta Militar assumiria o poder e em seguida ou manteria o golpista Bolsonaro no cargo ou faria novas eleições, porém desta vez de fato fraudadas.