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Transferência de Renda é a melhor estratégia para conter inflação dos alimentos, avalia CLP

Em meio ao debate sobre políticas para conter a alta dos alimentos no Brasil, o Centro de Liderança Pública (CLP) conclui que repasses diretos à população mais vulnerável são mais eficazes do que medidas como controle de preços e subsídios amplos. Segundo o estudo, fortalecer programas como o Bolsa Família pode garantir poder de compra sem comprometer a oferta de alimentos ou gerar distorções econômicas.

A análise surge em um momento em que declarações do presidente Lula e de ministros sobre uma possível intervenção nos preços geraram repercussão. O ministro Rui Costa, por exemplo, chegou a sugerir um reajuste do Bolsa Família para compensar a inflação dos alimentos, mas a proposta foi refutada pela própria Casa Civil.

Efeitos Negativos do Controle de Preços

 

O estudo do CLP destaca que medidas como congelamento de preços ou subsídios podem trazer consequências adversas, incluindo desestímulo à produção e criação de mercados paralelos.

“Essas políticas, apesar de populares, tendem a gerar escassez e dificultar investimentos no setor agrícola”, alerta Daniel Duque, gerente de Inteligência Técnica do CLP.

A experiência internacional reforça essa análise. Países que adotaram controle de preços prolongado, como a Argentina, enfrentaram dificuldades para reverter a política sem impactos negativos na economia.

Equilíbrio Fiscal e Política Cambial também afetam inflação

 

O estudo também aponta que a desvalorização do real encarece produtos importados e insumos agrícolas, contribuindo para a inflação dos alimentos.

Dessa forma, políticas de controle dos gastos públicos podem ser tão importantes quanto estratégias voltadas diretamente para o mercado de alimentos.

“Controlar os gastos e buscar equilíbrio fiscal ajuda a estabilizar a taxa de câmbio, mitigando pressões inflacionárias sobre os alimentos”, explica Duque.

Cinco estratégias analisadas para reduzir a alta dos alimentos

 

O CLP avaliou cinco abordagens para conter a inflação alimentar, destacando vantagens e desvantagens de cada uma:

  1. Controle de Preços – Pode gerar escassez e reduzir investimentos no setor.
  2. Subsídios Tributários – Aliviam o custo no curto prazo, mas têm alto impacto fiscal.
  3. Controle de Estoques – Pode reduzir a volatilidade, mas exige gestão eficiente.
  4. Transferências de Renda – Protegem o poder de compra sem distorcer o mercado.
  5. Políticas Comerciais – Redução de tarifas pode ser útil, mas proibições de exportação tendem a gerar impactos negativos.

 

Diante desse cenário, o fortalecimento de programas sociais aparece como a solução mais eficiente para conter o impacto da inflação dos alimentos sem comprometer a economia do país, segundo estudo do Centro de Liderança Pública.

*Com informações do CLP/ Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Luciana Leão

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