Após desabamento, Iphan mobiliza força-tarefa para recuperar Igreja de São Francisco em Salvador

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) montou uma força-tarefa com 15 servidores para auxiliar na recuperação da Igreja de São Francisco, em Salvador, após parte do forro do teto da nave central desabar na última quarta-feira (5). O incidente levou à interdição do templo, que é um dos mais importantes monumentos históricos do Brasil.

A equipe, composta por arquitetos e engenheiros com vasta experiência no Iphan – muitos com mais de 15 anos de atuação –, foi formada para agilizar a contratação de serviços emergenciais. Os profissionais, provenientes da sede do instituto e de seis superintendências regionais, incluindo a da Bahia, começaram a trabalhar na última terça-feira (11). Alguns atuam presencialmente em uma sala exclusiva na superintendência do Iphan na Bahia, enquanto outros operam a distância. A previsão é que o grupo permaneça mobilizado até, pelo menos, 21 de fevereiro.

Os serviços emergenciais incluem escoramento e estabilização da estrutura, além de diagnóstico, triagem, catalogação, higienização, proteção e armazenagem de elementos artísticos que serão restaurados e remontados posteriormente. O Iphan destacou que a análise do processo começou na madrugada do dia 6 de fevereiro, logo após o desabamento.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, comentou o caso durante o programa Bom dia, Ministra, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ela explicou que as avarias no teto da igreja haviam sido sinalizadas ao Iphan pouco antes do incidente, e uma vistoria técnica já estava agendada. A ministra ressaltou que o desastre mobilizou esforços para avaliar os danos e garantir a segurança do local.

Além da Igreja de São Francisco, outras paróquias históricas também estão sob avaliação. A paróquia Nossa Senhora de Boa Viagem, em Salvador, foi interditada após duas vistorias do Iphan, conforme anunciado em suas redes sociais. No Amazonas, a Igreja de São Sebastião, em Manaus, também foi interditada no início de janeiro por questões de segurança, e reuniões estão em andamento para definir soluções para sua cobertura.

com informações da Agência Brasil

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Wallyson Costa

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