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Orquestra de Frevo Zezé Corrêa lança manifesto e videoclipe celebrando o Frevo Rural

Por Salatiel Cícero

Especial para o site RNE

 

A Orquestra de Frevo Zezé Corrêa lança, neste domingo (9), o videoclipe “Plantis da Vida”, canção que celebra e difunde o Frevo Rural, novo gênero musical resultado de mais de dez anos de pesquisa fonográfica que une o frevo de rua do Recife aos sons e tradições da Zona da Mata Norte.

A data também marca o lançamento do Manifesto, que busca reforçar e evidenciar ainda mais a importância e a riqueza do Frevo Rural, um dos elementos fundamentais da cultura popular pernambucana.

O Manifesto e o videoclipe tem como objetivo fortalecer a valorização dessa vertente. Ao contrário do frevo, que nasceu nas ruas de Recife e nas ladeiras de Olinda no século passado, o frevo rural tem suas raízes nas tradicionais festas de Carnaval dos antigos terreiros dos engenhos de cana-de-açúcar.

Pelos canaviais

 

Manifesto resgata a tradição dos blocos rurais da Zona da Mata de Pernambuco. Foto: Alison Rodrigues

Esse novo estilo musical resgata a tradição dos blocos rurais, também conhecidos como “caravanas”, que desfilavam pelos canaviais, compostos apenas por mulheres. Sua essência mistura ainda a sonoridade e a performance do maracatu rural, reconhecido como Patrimônio Imaterial do Brasil.

Com pesquisa e produção de Ederlan Fabio, a ação visa não só a preservação, mas também a revitalização do Frevo Rural, incentivando novas gerações a conhecerem e preservarem essa tradição autêntica.

O lançamento oficial vai acontecer no dia 9 de fevereiro, às 19h, data que marca o aniversário do Frevo, no distrito de Upatininga, Zona Rural de Aliança, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. O projeto inclui o lançamento do videoclipe da música homônima, que estará disponível no YouTube, a partir das 20h em duas versões: uma tradicional e outra em Libras.

Videoclipe e EP

O videoclipe faz parte do EP Frevo Rural – Ritmo que Vem dos Canaviais. A produção fonográfica, que estreou no Carnaval de 2023, é composta por duas faixas autorais, ambas assinadas pelo músico e percussionista João Paulo Rosa. O processo de criação do espetáculo teve início em fevereiro de 2022, com uma imersão nas pesquisas musicais da Orquestra.

A primeira faixa, Plantis da Vida, aborda a realidade dos trabalhadores do açúcar e a questão da propriedade privada, enquanto Belo Carnaval conta a história de um capitão de navio que, após longas jornadas de solidão no mar, encontra um porto e transforma o ambiente em uma grande celebração.

O trabalho é acompanhado por um espetáculo de 60 minutos, que congrega um verdadeiro mosaico de cores, ritmos e tradições. Com figurinos assinados por Adri Popular, as roupas dos passistas também são uma homenagem aos brincantes da região, com fitas, bordados e flores que representam o sol, o canavial e a paisagem da Zona da Mata.

 

O Manifesto 


Botar pra moer a cana queimada.
Dos imensos canaviais
Quem os vê pensa jamais
Nos sopros e nas batucadas
Foi ali nessas quebradas
Que folguedos culturais
Ou chamados blocos rurais
Nasceram entre firmeza
Majestade e beleza
Nas labutas ancestrais.

Entre andanças e trajetórias
No tema se aprofundando
Entre estudo de 10 anos
Nos passos de cada história
Zezé corrêa e grupo escola
Desenvolvendo a herança
Misturando frevo e danças
Músicas e gestos parcial
Nascendo o frevo rural
Nas ruas Pernambucanas .

E foi coletivamente
que surgiu com qualidade
Com ajuda dos passistas
Dos músicos e até da comunidade
Mostrando sua origem
E Também a gestualidade.

O brincante com prazer
Se junta a brincadeira
Estimula a beleza
No seu baque cultural
Entre frevo principal
Entregando alma e alegria
E Toda sua energia
Em dias de carnaval.

A  junção do bloco rural
A Zezé corrêa levantou a bandeira
Lutou com bravura entre a labuta
Fez rersugir com muita vontade essa brincadeira.
Zé um homem destemido e grande trabalhador
Amola sua ferramenta e corta a cana queimada
Sobre a terra dura e seca no trilho batendo a enxada.

Zé se faz sua sorte é homem forte
Está destemido e procura carreira
Transforma suor em toda folia
Em toda alegria dessa brincadeira.

Depois de todo trabalho escorreu-se o caldo
Da cana moída de todo canavial
Explorado do suor de toda essa luta
Fustigou bem alto de toda a labuta
Se faz resistência do frevo rural.

 

 

 

 

* Foto: Alison Rodrigues

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Redacao RNE

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