A região Nordeste abriga 355 escolas participantes do Programa Mais Ciência na Escola, representando 35,5% das unidades do projeto em todo o país. O programa, lançado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), busca fortalecer o ensino científico por meio da instalação de laboratórios maker em escolas públicas.
Com um investimento inicial de R$ 100 milhões do Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), o projeto conta atualmente com mil escolas em todo o Brasil. No entanto, segundo a coordenadora-geral de Popularização da Ciência e Tecnologia do MCTI, Luana Bonone, a meta para 2025 é dobrar esse número. “A ministra Luciana Santos anunciou um novo investimento de R$ 100 milhões para o primeiro semestre deste ano, o que permitirá alcançar 2 mil unidades em todo o país”, afirmou.
Os laboratórios maker são espaços equipados para que estudantes possam transformar conceitos teóricos em prática, incentivando a inovação e o desenvolvimento científico. Além da estrutura física, o programa inclui formação de professores e concessão de bolsas para educadores e alunos.
No Nordeste, a Bahia lidera com 90 escolas participantes, seguida por Ceará e Pernambuco, com 75 unidades cada. Já Paraíba e Maranhão possuem 30 instituições integradas ao programa, enquanto Alagoas, Piauí, Sergipe e Rio Grande do Norte contam com um número menor de unidades.
A expansão do programa seguirá critérios estabelecidos pelo MCTI, priorizando a distribuição equitativa das novas unidades entre os estados. ““A ideia é contemplar o projeto classificado como 2º lugar em cada Unidade da Federação. Há poucos casos em que só houve um projeto na UF, neste caso deve ir para outra UF na mesma região”, explicou Bonone.