O ministro dos Transportes, Renan Filho, participou do lançamento do Complexo de Biorrefinarias Integradas de Biocombustíveis Sustentáveis Avançados, nesta segunda-feira (27), em São Miguel dos Campos, em Alagoas. Ao lado do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, Renan Filho e do governador de Alagoas, Paulo Dantas lançaram a pedra fundamental do projeto de biogás da Exygen I – biorrefinaria pioneira de biocombustíveis sustentáveis avançados do País -, em São Miguel dos Campos.
A previsão do projeto é de produzir em torno de 160 milhões de litros de etanol neutro em carbono a partir de 2026. A iniciativa é uma parceria entre GranBio, Usina Caeté, Usina Santo Antônio e Impacto Bioenergia, com apoio do Governo de Alagoas, e projeta investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão até 2028 para produção de etanol, biometano e biofertilizantes neutros em carbono.
“O complexo coloca Alagoas na frente na geração de energia. Essa planta de energia vai gerar muita riqueza limpa, com renovação e tecnologia, para o estado. A produção de energia limpa é uma das vocações do estado, a exemplo do ramo hidroelétrico, na biomassa, na produção de etanol e vai ser assim na pegada ainda mais com a produção do etanol de segunda geração”, destacou Renan Filho.
A planta
Com capacidade instalada para produção de 600 m³ de etanol de baixo carbono por dia, a planta vai otimizar as instalações de produção e tancagem da GranBio em São Miguel dos Campos para garantir a produção contínua de etanol nos 12 meses do ano a partir de 2026 que, por sua vez, viabilizará a produção e distribuição também contínuas de biogás.
A próxima etapa do projeto inclui, a partir do ano que vem, a produção de biogás e CO₂ biogênico — dióxido de carbono originado da decomposição de matéria orgânica —, a produção de biofertilizantes e com uma expansão futura para a produção de e-Metanol, um combustível sintético de última geração que atenderá a setores de difícil eletrificação, como o transporte marítimo.
A expectativa é que a operação completa da EXYGEN I gere 510 empregos diretos e mais de 1.200 postos de trabalho durante as obras das fases subsequentes. O complexo vai demandar investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão nos próximos 4 anos.
*Com informações da Gazetaweb