Por Walter Santos
Ainda repercute intensamente nos vários continentes a assinatura de decretos pelo presidente empossado Donald Trump, na segunda-feira em que reforçou o interesse americano de gerar novos conflitos com intervenção no Panamá, México, Canadá, Groenlândia, etc, cujos processos implicam em possíveis guerras. Ele anunciou a deportação dos imigrantes ilegais em massa.
Em entrevista a jornalistas, ele simplesmente ignorou o Brasil e a América Latina afirmando que “eles precisam muito mais dos EUA do que nós deles”. Ainda disse que não dependerá do petróleo da Venezuela.
Trump assinou medida confirmando a saída americana da OMS – Organização Mundial da Saúde, organismo da ONU – aderindo ao negacionismo contra vacinas e acusando o órgão de “roubar os EUA”, bem como revelou estar deixando o Clube de Paris aderindo à exploração de combustíveis fósseis e gás.
Quando indagado sobre o BRICS, ele anunciou taxação ao bloco reunindo diversos países como Brasil, China, Rússia, África do Sul, Índia, Indonésia, Nigéria, etc por gerarem negociações sem o dólar. Foi essa condição multipolar que impediu a Rússia de quebrar financeiramente pelas sanções dos EUA e OTAN.
A propósito, ele fez duras críticas aos países europeus responsáveis pela OTAN por contribuírem abaixo da participação financeira americana para manter a guerra na Ucrânia.