Os complexos eólicos Ventos de Tianguá, no Ceará, e Ventos de São Clemente, em Pernambuco, operados pela Echoenergia, alcançaram um marco ao serem registrados pelo Global Carbon Council (GCC). Ambos os empreendimentos receberam o selo Platinum, um reconhecimento que atesta o atendimento a cinco Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
O selo Platinum é atribuído a projetos com comprovada integridade, qualidade e impacto positivo, representando o segundo maior patamar de sustentabilidade do Standard de Carbono.
“O registro desses projetos no GCC é um reflexo do nosso compromisso em liderar a transição energética de forma justa e inclusiva”, afirma Bruno Gantus, gerente de ESG da Echoenergia. “São empreendimentos que mostram como é possível aliar energia limpa a ações concretas de impacto social e ambiental positivo.”
Destaques dos projetos
Ventos de Tianguá (Ceará): adquirido em 2017, conta com 141 MW de potência instalada e 77 aerogeradores. Este complexo evita a emissão de cerca de 199 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente por ano.
Ventos de São Clemente (Pernambuco): em operação desde 2016, é o maior empreendimento eólico da Echoenergia, com 233 MW de capacidade instalada e 126 aerogeradores, evitando anualmente a emissão de aproximadamente 358 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente.
Relevância dos créditos de carbono
Sobre a importância da certificação, Bruno explicou que os créditos de carbono gerados possuem abrangência global. “Esses créditos permitem que empresas de diferentes países compensem suas emissões com base nos escopos do GHG Protocol, trazendo flexibilidade e oportunidades no mercado internacional de carbono.”
Desde a aquisição da Echoenergia em 2022, o Grupo Equatorial tem avançado na diversificação de seus negócios com foco em sustentabilidade. “Esse movimento reflete nosso objetivo estratégico de viabilizar a transição energética de forma integrada e com impacto positivo para as comunidades onde atuamos”, conclui o executivo.
*Com informações da Echoenergia e Grupo Equatorial/ Foto: Echoenergia