Por Letícia Lins, do blog #OxeRecife
Subversivo no século 19, por ter sido um dos líderes da Revolução de 1817 e, depois, da Confederação do Equador, em 1824. Tanto é assim, que foi condenado à morte, pelos desafios às autoridades constituídas de então. Mas passados tantos anos, a interpretação agora é outra: Frei Caneca é um dos heróis mais aclamados da história de Pernambuco, embora não seja tão exaltado nos livros didáticos em outros estados.
Em seguida, será realizada a leitura do pregão e da certidão da sentença de Frei Caneca, com o depósito da coroa de flores no monumento do herói. Ele merece. Lutou pela nossa liberdade. Mas as comemorações não terminam aí. Na quinta-feira (16/01), às 15h, os historiadores Dirceu Marroquim e George Cabral participam de conversa no Museu do Estado, para assinalar os 200 anos da morte do revolucionário.
Eles abordam dois aspectos da trajetória de Frei Caneca, que deve interessar a todos aqueles que gostam de conhecer a nossa história com mais profundidade. De um lado, a trajetória do padre carmelita nascido no final do século 18, um dos mais ativos revolucionários da história de Pernambuco, que nos deixou uma obra significativa. De outro, enfocam a imagem rebelde de Frei Caneca, elevada à categoria de herói nacional.