Frei Caneca, herói de 1817 e 1824, é lembrado no Forte das Cinco Pontas I Por Letícia Lins

Por Letícia Lins, do blog #OxeRecife

 

Subversivo no século 19, por ter sido um dos líderes da Revolução de 1817 e, depois, da Confederação do Equador, em 1824. Tanto é assim, que foi condenado à morte, pelos desafios às autoridades constituídas de então. Mas passados tantos anos, a interpretação agora é outra: Frei Caneca é um dos heróis mais aclamados da história de Pernambuco, embora não seja tão exaltado nos livros didáticos em outros estados.

 

Na segunda, dia 13 de janeiro, haverá um ato para lembrar os 200 anos do seu arcabuzamento, às 9h, no local onde foi fuzilado: a Praça das Cinco Pontas, no bairro de São José.   O evento cívico é promovido Grande Oriente do Brasil(a mais antiga Potência Maçônica brasileira) em parceria com o Museu da Cidade do Recife (foto superior). A homenagem terá início com hasteamento das bandeiras de Pernambuco, do Recife e Confederação do Equador.

Em seguida, será realizada a leitura do pregão e da certidão da sentença de Frei Caneca, com o depósito da coroa de flores no monumento do herói. Ele merece. Lutou pela nossa liberdade.  Mas as comemorações não terminam aí. Na quinta-feira (16/01), às 15h, os historiadores Dirceu Marroquim e George Cabral participam de conversa no Museu do Estado, para assinalar os 200 anos da morte do revolucionário.

 

Eles abordam dois aspectos da trajetória de Frei Caneca, que deve interessar a todos aqueles que gostam de conhecer a nossa história com mais profundidade. De um lado, a trajetória do padre carmelita nascido no final do século 18, um dos mais ativos revolucionários da história de Pernambuco, que nos deixou uma obra significativa. De outro, enfocam a imagem rebelde de Frei Caneca, elevada à categoria de herói nacional.

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Redacao RNE

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