Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

CNI propõe pacto para a retomada do desenvolvimento

Entidade celebra crescimento do Brasil, mas alerta: é preciso consenso para enfrentar alta do dólar, juros e déficit fiscal, garantindo avanço sustentável


247
– A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou nesta segunda-feira (6),  uma proposta de pacto nacional para garantir a retomada do desenvolvimento econômico no Brasil. A iniciativa surge em um momento crítico, quando, apesar dos avanços registrados em 2024, a economia enfrenta desafios significativos, como a alta do dólar, elevação dos juros e um déficit fiscal crescente.

 

 

De acordo com a nota da CNI, assinada pelo presidente da entidade, Ricardo Alban, “a convergência entre o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Judiciário, somada à participação dos governos estaduais e municipais, configuraria um passo fundamental para a mitigação de riscos”. A proposta visa alinhar políticas fiscais e monetárias, estabilizar o câmbio e promover estímulos a setores estratégicos, como a indústria de transformação, considerada a principal propulsora do crescimento recente.

 

Avanços em 2024 e os desafios para 2025

 

Nos primeiros meses de 2024, a economia brasileira surpreendeu ao apresentar um dinamismo acima do esperado. “Havia, inclusive, sinais inequívocos de solidez em áreas-chave, como a indústria de transformação, que começou a colher benefícios de uma nova orientação de política industrial — a chamada Nova Indústria Brasil (NIB)”, destacou a entidade.

A política NIB trouxe resultados expressivos em setores como o automotivo, alimentício, construção civil e farmacêutico. Essa expansão fortaleceu o mercado de trabalho, aumentou a arrecadação fiscal e melhorou a competitividade internacional, colocando o Brasil entre as seis economias que mais cresceram no G20 nos últimos três anos, com uma média de 3% ao ano.

No entanto, o otimismo foi reduzido no segundo semestre de 2024. A inflação permaneceu controlada, mas a escalada do dólar e os sinais de alta na Selic aumentaram as incertezas. Além disso, o déficit fiscal projetado para 2025, estimado em 0,4% do PIB, ultrapassa a banda de tolerância inicial de 0,25%, exigindo um esforço conjunto para evitar impactos negativos mais duradouros.

“A manutenção de juros altos não só encarece o serviço da dívida — cada ponto percentual de acréscimo na Selic adiciona algo em torno de R$ 50 bilhões por ano aos gastos do governo — mas também arrefece os ânimos de quem pretende investir e gerar emprego no país”, alertou a CNI.

A necessidade de um pacto nacional

A proposta da CNI defende um “consenso em torno de metas fiscais e de políticas econômicas estruturantes, garantindo que, enquanto se busca o equilíbrio das contas públicas, haja também estímulos seletivos que assegurem a continuidade dos investimentos”.

Entre os riscos destacados estão o impacto da alta do dólar nos custos de produção, especialmente na indústria de transformação, que depende de insumos e maquinários importados. Por outro lado, a desvalorização cambial pode beneficiar exportadores, mas encarece componentes essenciais, elevando preços ao consumidor e limitando a inovação.

O pacto nacional proposto pela CNI prioriza o diálogo entre o governo e o setor produtivo. A entidade sugere medidas que equilibrem a disciplina fiscal com estímulos ao desenvolvimento, incluindo investimentos em inovação, infraestrutura e educação.

 

Curta e compartilhe:

Walter Santos

Leia mais →

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

enptes