Belém precisa dobrar capacidade hoteleira para a COP30

Os trabalhos de preparação para Belém receber a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima enfrentam um grande desafio. A capital do Pará precisa mais que dobrar a capacidade hoteleira até o dia 10 de novembro, data de abertura da COP30.

 

O encontro internacional vai receber chefes de Estado, diplomatas, empresários, investidores, jornalistas e delegações de 193 países.

 

De acordo com o secretário extraordinário da COP30, Valter Correia, são mais de 30 obras estruturantes que estão sendo feitas em Belém.

 

Em relação à hotelaria, a cidade tem hoje cerca de 18 mil leitos e espera alcançar até 50 mil.

 

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Pará, Antônio Santiago, todos os hotéis estão passando por reformas. Nos próximos meses, a região metropolitana vai ganhar três novos hotéis de alto padrão, para o público A e B.

 

Para garantir o atendimento da grande procura, os organizadores da COP30 também estão em negociação com plataformas virtuais, como Airbnb e Booking, para aumentar a oferta de quartos. Além disso, dois transatlânticos vão funcionar como hotéis flutuantes, com 5 mil leitos. Dezessete escolas públicas também serão transformadas em hostels temporários.

 

Hoje, aproximadamente 2,5 mil pessoas estão empregadas no setor. Até a COP30, esse número deve crescer 40%.

 

Ainda segundo a Secretaria Extraordinária para a COP30, R$ 224 milhões foram destinados para a construção da Vila Líderes, que terá 500 quartos de padrão cinco estrelas para parte das delegações. O governo federal também destinou R$ 100 milhões para melhoria da qualidade de hotéis e serviços.

 

A COP30 acontece no final de 2025, mas a taxa de ocupação da rede hoteleira passou de 50% para 82%, em média. Além disso, no ano passado, o aeroporto de Belém teve recorde de quase 4 milhões de passageiros, 8% a mais que em 2023.

 

 

*Com informações da Agência Brasil. 

*Belém precisa dobrar capacidade hoteleira. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Luciana Leão

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