“Crescimento do PIB, aumento da renda do trabalho e a redução da desigualdade sustentam essa conquista”, destaca o ministro
247 – O Brasil voltou a ser considerado um país majoritariamente de classe média, resultado da combinação de crescimento econômico, aumento da renda do trabalho e redução da desigualdade. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), destacou o papel da “melhoria da qualidade do emprego” nesse avanço, em publicação no X, antigo Twitter, neste domingo (5). Segundo Marinho, “o retorno do Brasil à condição de país de classe média se deve à melhoria da qualidade do emprego a partir de 2023”.
Dados de um estudo da Tendências Consultoria, publicados pelo jornal O Globo, apontam que, em 2024, o número de domicílios nas classes C, B e A (renda acima de R$ 3,4 mil) atingiu 50,1%, superando pela primeira vez, desde 2015, a marca de metade das famílias. Esse marco reflete uma recuperação social e econômica impulsionada por políticas de valorização do salário mínimo e criação de empregos formais durante o terceiro mandato do presidente Lula (PT).
Ascensão social e fortalecimento do mercado de trabalho – O Brasil tem experimentado uma migração significativa de famílias das classes D/E para a classe C, graças ao fortalecimento do mercado de trabalho. Segundo a economista Camila Saito, da Tendências, a retomada do emprego no período pós-pandemia foi determinante. “Desde 2023 houve uma migração importante de famílias, decorrente da melhora significativa do mercado de trabalho”, afirmou.