Presidente do IBGE rebate ataques políticos que foram feitos pelo bolsonarismo após a queda na taxa de desemprego
247 – Em uma entrevista concedida ao programa Boa Noite 247, o economista Márcio Pochmann, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abordou as recentes ameaças e questionamentos dirigidos aos dados oficiais da instituição. Pochmann afirmou categoricamente que “é inadmissível uma autoridade questionar os dados do IBGE”, ressaltando a importância da credibilidade das estatísticas para a manutenção da democracia no país. A manifestação de Pochmann foi uma resposta à postura do ex-presidente Jair Bolsonaro e de alguns parlamentares bolsonaristas que passaram a atacar o IBGE, depois que o desemprego caiu a 6,1% – a menor taxa desde o início da série histórica.
Durante a entrevista, Pochmann destacou que o IBGE tem 88 anos de existência e responde por dois terços das estatísticas do Brasil, consolidando-se como uma das instituições de pesquisa mais respeitadas do mundo.
“O IBGE é uma das instituições de pesquisa mais respeitadas do mundo, que segue os parâmetros internacionais”, afirmou, enfatizando o rigor técnico e científico das pesquisas realizadas pela instituição.
Negacionisamo político
Pochmann também criticou o negacionismo político, observando que “quando os dados não convergem com a visão de uma certa elite, ela questiona”. Ele comparou a situação atual com o comportamento de figuras públicas que “como se não gostassem da mensagem e atacassem o mensageiro”. “A manifestação de Bolsonaro é incongruente com manifestações dele próprio em seu governo”, acrescentou, referindo-se às contradições nas declarações do ex-presidente em relação aos dados do IBGE.
O presidente do IBGE enfatizou ainda a importância da instituição como um dos principais anteparos contra as fake news. “O IBGE é uma das principais instituições como anteparo às fake news”, declarou, destacando a necessidade de “letramento sobre estatísticas” para que a população possa interpretar corretamente os dados apresentados.
Marcio Pochmann (Foto: ABR)
Gente incapaz, estupido e irresponsável como o “mito”, por razões óbvias, nada tem a propor para a boa organização, crescimento e desenvolvimento deste país.
Seu foco é apenas em temas rasteiros como propostas de Pautas de Costumes, como se acaso tivessem alguma referência moral; disseminação de discursos de ódio estimulando o divionismo e o negacionismo como ocorreu na Pandemia e agora em relação ao IBGE.