Homem de 30 anos publicou ameaças em perfil privado nas redes sociais e foi detido na Bahia, perto da divisa com Goiás
Lucas foi capturado por equipes da Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (DPCev) da PCDF. Em suas redes sociais, o acusado havia feito uma série de publicações ameaçadoras.
Após ser detido, confessou que planejava um atentado e declarou que utilizaria “táticas militares” para executar seus planos. Ele estava armado com uma faca no momento da prisão. Entre as ameaças feitas por Lucas estava a intenção de “botar fogo” na capital federal e realizar um “ataque cirúrgico”.
Em uma conta privada no Instagram, ele também afirmou que a segurança pública do Distrito Federal deveria ser aumentada em “400 vezes”. Além disso, mencionou que havia prometido a uma “garota” e a outras pessoas que concluiria sua “missão”.
A prisão de Lucas marca a primeira grande operação da DPCev, unidade criada após o incidente ocorrido em novembro de 2024, quando Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, explodiu a própria cabeça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). O caso motivou a criação de uma delegacia especializada para lidar com ameaças e atos de extremismo violento.
IBANEIS CRITICA PF E PRF
À coluna Grande Angular, também do portal Metrópoles, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), elogiou o trabalho da DPCev e ressaltou a importância de sua criação. “Decisão acertada de criar essa delegacia. Estamos vivendo um momento de extremos que precisam ser combatidos”, afirmou.
Ibaneis também aproveitou a oportunidade para criticar a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), declarando que “mais uma vez, não detectaram nada” em relação às ameaças de atentados.
Prisão de Lucas Ribeiro Leitão, corretor de imóveis de 30 anos que planejava atentado em Brasília (Foto: Divulgação/PCDF)