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Frevo raíz pernambucano chega ao sertão paraibano

Para comemorar seus 135 anos de existência, a Orquestra e Sociedade Musical Euterpina Juvenil Nazarena, popularmente conhecida como Capa Bode, realizará um show gratuito neste sábado, dia 21 de dezembro, às 19h30, no Centro Cultural Banco do Nordeste de Sousa (CCBNB). O evento, intitulado “O Sopro da Mata”,  contará com a Orquestra de palco da Capa Bode, sob a regência do maestro João Paulo Ferreira da Hora, o Maestro  Minuto, que está no cargo há 14 anos.

 

O evento conta com a Lei de Incentivo Cultural – Lei Rouanet, produção da B52 Desenvolvimento Cultural, patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil e realização do Ministério da Cultura, Governo Federal do Brasil.

 

Origem

 

A Capa Bode, nascida em Nazaré da Mata em 1888, é considerada Patrimônio Vivo de Pernambuco desde 2010.  Inicialmente batizada como “Recreio Juvenil Nazareno”, a sociedade tinha como objetivo promover passeios, tocatas, bailes e participar de festas religiosas.  Dois anos depois, seus fundadores, em sua maioria comerciantes locais, decidiram criar uma banda para abrilhantar os festejos da cidade, adotando o nome “Sociedade Musical Euterpina Comercial Juvenil Nazarena”.

 

A origem do apelido “Capa Bode” é incerta, mas uma das histórias relata que os diretores da sociedade se reuniam para comer buchada de bode castrado na casa de amigos.

 

O show “O Sopro da Mata” celebra a rica tradição das orquestras da Mata Norte de Pernambuco, reconhecidas por sua forte presença no cenário cultural do estado e por sua influência na formação de jovens músicos. Essas orquestras desempenham um papel crucial na preservação e modernização de gêneros tradicionais como o Maracatu, o frevo rural e a ciranda.

 

Estilo

 

A Capa Bode, em particular, destaca-se por sua melodia marcante, executada por uma variedade de instrumentos de sopro. O repertório do show incluirá obras de grandes compositores nacionais e locais, com ênfase na influência da cultura malê na música instrumental da região. O público poderá apreciar frevo, ciranda e versos de maracatu rural, além da participação especial do Mestre Bi, um dos jovens músicos que representam a renovação da música pernambucana.

 

“Comemorar os 135 anos da Capa Bode é celebrar não só a música, mas a preservação da nossa cultura popular. Este espetáculo é uma oportunidade de reunir tradição e modernidade, e eu fico honrada em fazer parte dessa festa”, declara Tactiana Braga.

 

Para o maestro João Paulo, a apresentação em Sousa representa uma oportunidade ímpar de difundir a força da música instrumental: “É raro uma Orquestra com 50 músicos e de sopro, o sopro da Mata,  circular pelo interior do Nordeste. Estamos honrados de ir ao CCBNB Sousa e esperamos conhecer os maestros e músicos da região, além de apresentar a força da nossa música para as pessoas da região”.

 

A Orquestra Capa Bode, atualmente, é uma das principais escolas de música instrumental do interior do estado, profissionalizando diversos instrumentistas de sopro e revelando músicos consagrados, como Carlos Gomes e Eleazar de Carvalho. Atualmente, a Orquestra trabalha com duas formações distintas: a Orquestra de chão e a Orquestra de palco. Além disso, realiza um trabalho de manutenção e ensino de música voltado para crianças, jovens e adultos, sem distinção de raça, gênero ou crença.

 

Conexão PE/PB

 

A ligação histórica e afetiva entre os dois estados é um dos fios condutores do espetáculo já que Paraíba e Pernambuco sempre tiveram laços culturais e afetivos”. Figuras como Ariano Suassuna e Jackson do Pandeiro, paraibanos que encontraram em Pernambuco um lar sem jamais esquecer suas raízes. O maestro pernambucano Severino Araújo, que até o fim de sua vida regeu a Orquestra Tabajara, da Paraíba, e o compositor pernambucano Rosil Cavalcanti, autor de “Sebastiana”, que adotou a Paraíba como sua, são outros exemplos dessa rica troca cultural.

 

Secular

 

A história da Capa Bode remonta a 1888, quando foi fundada em Nazaré da Mata sob o nome de “Recreio Juvenil Nazareno”. Inicialmente, o grupo se dedicava a organizar passeios, apresentações musicais e bailes, além de participar de eventos religiosos.

 

Dois anos depois, buscando abrilhantar as festividades da cidade, seus fundadores, em sua maioria comerciantes locais, decidiram criar uma nova banda, batizada de “Sociedade Musical Euterpina Comercial Juvenil Nazarena”.  A participação era restrita a membros de “boa conduta” e pertencentes às famílias tradicionais do município.

 

Mistério

 

Embora tenha adotado seu nome atual anos depois, desde o início a orquestra é popularmente conhecida como “Capa Bode”. A origem do apelido permanece um mistério, mas uma das versões mais difundidas conta que os diretores da sociedade tinham o costume de frequentar a casa de amigos para saborear buchada de bode castrado, o que teria inspirado o nome peculiar.

 

Com o espetáculo “O Sopro da Mata”, a Orquestra Capa Bode presenteia o público paraibano com um show que celebra a longevidade da tradição musical pernambucana e reforça os laços culturais entre os dois estados.

 

 

Serviço:

 

* Data: 21 de dezembro de 2024
* Horário: 19h30
* Local: Centro Cultural Banco do Nordeste de Sousa (CCBNB)
* Entrada gratuita

 

*Com informações da Assessoria de Imprensa

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Redacao RNE

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