Por Walter Santos
As grandes estruturas de veículos de comunicação no Brasil estão em pânico com o monopólio imposto pelas BIGs TECHs a partir do Google, Netflix, Amazon e todas as plataformas Facebook, Instagran, Xis, Whatsaap, etc gerando tamanho controle de cenários mercadológicos a exigir reação inteligente e urgente dos veículos de comunicação, detalhe – precisando alinhar estratégias com a mídia digital, sobretudo o webjornalismo.
A ampla síntese acima serve apenas para indicar que, nesta segunda-feira (25) na Ilha Tech, as diretorias da Abert – Associação Brasileira das Empresas de Rádio e TV – e da Abap – Associação Brasileira das Agências de Publicidade, vão estar apresentando ao mercado de mídia da Paraíba a proposta de unificar todas as representações em um só único CNPJ – MÍDIA.COM, como forma de encarar e construir meios de sobrevivência estratégica do conjunto de mídia brasileiro nos diversos níveis.
Esta é uma proposta que na Paraíba por falta de entendimentos adequados e convincentes na relação da Abert estadual com a AMIDI – Associação de Mídia Digital – eis que o processo travou e continua sem uma solução negociada.
Realidade de mercado
A rigor, não precisa ser expert em mídia para identificar em todos os Estados que o advento da Internet e das Redes Sociais acabou criando novo mercado midiático disputando espaços no mercado, inclusive do cenário institucional e/ou de governos, cuja realidade tem sido adequada ao famoso CPM – Custo Por Mil – expondo audiências comprobatórias para inserção mercadológica.
O fato é que as emissoras de rádio e TV têm sido levadas a terem que conviver com esse novo nicho de mercado diante da imposição das BIGs TECHs para que o universo de mídia digital se enquadre nos formatos exigidos por elas. É fato.
E agora?
As duas importantes representações das entidades nacionais certamente que criam impacto e repercussão, mesmo assim vamos acompanhar os desdobramentos nos mercados em especial da Paraíba, porque em tese não é tão fácil implodir os vários CNPJs e transformá-los em um só.
Em síntese, as BIGs TECHs estão impondo reação mercadológica inteligente para manter a sobrevivência do mercado brasileiro.
Um duro exemplo
Os aparelhos de TVs comercializados no Brasil provam que a indústria de fabricação já tem acordo com as superestruturas, pois já se fabrica excluem as TVs locais, mas trazem Netflix e cia, acordo esse que afeta o mercado local.
Haja inovação
Em 1998, fomos a primeira estrutura da Paraíba e uma das três primeiras no Nordeste com a implantação do portal WSCOM, o que se configuraria como Webjornalismo, à época inovação extraordinária.
Vinte e cinco anos depois acompanhamos o processo com necessidades urgentes diante da nova fase mercadológica convivendo com o monopólio das BIGs TECHs numa sociedade tomada de Fakes News como realidade global.
Em síntese, o desafio do conteúdo qualificado ainda fará a diferença sempre.
Última
“O olho que existe/ é o que vê”