247 – O plano de execução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, foi discutido no dia 12 novembro daquele ano na casa do general Walter Braga Netto, informa a jornalista Andréia Sadi, doG1. Braga Netto foi o candidato a vice na chapa com Bolsonaro nas eleições presidenciais.
A Polícia Federal colheu depoimentos que comprovam o encontro, confirmado pelo braço direito de Bolsonaro, Mauro Cid, em sua delação. Materiais apreendidos com o general de brigada Mario Fernandes corroboram com a informação.
Segundo as investigações, Braga Netto foi um dos mais envolvidos no roteiro da tentativa de golpe de Estado após ser derrotado nas eleições de 2022. Além de ser vice na chapa com Bolsonaro, o general foi ministro da Defesa e ministro-chefe da Casa Civil durante o governo do ex-presidente.
Na manhã desta terça-feira, a PF prendeu Mario Fernandes e outros três militares do grupo de elite conhecido como “kids pretos” por participação de um plano denominado “Punhal Verde e Amarelo”, para matar Alckmin e Lula no dia 15 de novembro de 2022.
A Direita ainda mantém a intenção de chegar ao poder pelo uso da força.
Porém, o fato é que a prisão desse grupo aproxima bastante a prisão de Bolsonaro, basta que um faça uma delação premiada que, juntada as provas já coletadas pela Policia Federal é suficiente para prendê-lo.