A Assembleia Geral de Credores do Grupo João Santos (GJS) realizada nesta terça-feira (5) aprovou a proposta de restauração financeira da recuperação judicial das empresas pertencentes ao conglomerado pernambucano. Na primeira convocação, em 29 de outubro, não houve quórum suficiente. O Grupo João Santos acumula um passivo de R$ 11 bilhões.
Segundo seus representantes, a Matos Advogados e a PPK Consultoria, “a nova proposta foi resultado do aprofundamento do diálogo entre os credores e a nova gestão do GJS”, iniciada em agosto de 2022, quando a companhia passou a ser liderada por executivos de mercado, representada por Guilherme Rocha e Nivaldo Brayner.
Na primeira proposta apresentada do plano de recuperação judicial, os débitos trabalhistas teriam um deságio de até 90% e o saldo não poderia ultrapassar 15 salários-mínimos, e poderiam ser quitados em até 190 meses, praticamente 16 anos.
Acordos
O grupo já havia firmado o maior acordo de transação tributária do país com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que assegura a quitação do FGTS a mais de 22 mil trabalhadores.
Leia mais sobre os acordos que envolvem o plano de recuperação judicial