Petrolina é a mais bem colocada no Nordeste no estudo “Desafios da Gestão Municipal”

Em sua sexta edição, estudo elaborado pela Macroplan Analytics, intitulado “Desafios da Gestão Municipal” aponta que entre as 100 maiores cidades do Brasil, Petrolina, no sertão pernambucano, é a cidade nordestina que apresentou índices satisfatórios relacionados aos eixos analisados, quais sejam: educação, saúde, segurança e saneamento.

 

Em relação ao estudo de 2023, Petrolina subiu 23 posições ficando na 49ª entre os 100 maiores municípios brasileiros. Posiciona-se também na quarta melhor posição com maiores variações  no ranking geral e ficando atrás no Nordeste apenas da cidade de Vitória da Conquista, que conquistou o 3º lugar, subindo 26 posições.

 

Cinco maiores variações
positivas no ranking geral

 

1°    São José dos Pinhais  (PR) 42 posições

2°   Cascavel   (PR)     37  posições

3º  Vitória da Conquista (BA) 26 posições

4° Petrolina (PE)  23 posições

5 º Mauá (SP)   16 posições

 

Entre as capitais, o Recife teve uma variação maior entre as cidades nordestinas e ficou na 5ª posição no ranking geral das capitais:

 

Cinco maiores variações positivas
das capitais no ranking geral:

 

1° Rio de Janeiro  (RJ) 12 posições

2° Goiânia (GO) 7 posições

3° Curitiba (PR) 6 posições

4° Cuiabá (MT) 6 posições

5° Recife (PE) 4 posições

 

Confira o ranking geral

 

Cinco primeiros municípios colocados
no ranking geral

 

1° Maringá (PR) 0,765

2° Franca (SP) 0,722

3° Jundiaí (SP) 0,721

4° Uberlândia (MG) 0,720

5° Curitiba (PR) 0,718

 

Nordeste – Ranking Municípios

# Município UF Índice geral △ 2010-2023 Posição
IDGM 2024
Petrolina PE 0,622  

+23△
49º
Fortaleza CE 0,606  

+1△
51º
Campina Grande PB 0,603  

+6△
53º
Caucaia CE 0,581  

-11
62º
Recife PE 0,579  

+4△
64º
João Pessoa PB 0,577  

-1
65º
Vitória da Conquista BA 0,576  

+26△
67º
Caruaru PE 0,573  

+13△
69º
Natal RN 0,562  

-11
73º
10º Teresina PI 0,561  

-7
74º
# Município UF Índice geral △ 2010-2023 Posição
IDGM 2024
11º Aracaju SE 0,560  

+1△
75º
12º Juazeiro do Norte CE 0,552  

-20
77º
13º Salvador BA 0,545 – 

0
78º
14º Paulista PE 0,536  

+4△
80º
15º São Luís MA 0,530  

-10
81º
16º Olinda PE 0,526  

+4△
83º
17º Camaçari BA 0,511  

+3△
86º
18º Feira de Santana BA 0,504  

-7
87º
19º Jaboatão dos Guararapes PE 0,494 – 

0
90º
20º Maceió AL 0,489  

+3△
93º
  • Acima, em negrito cidades do Nordeste que perderam posições em relação ao estudo em 2023

 

Entre as 100 maiores cidades da região Nordeste, Fortaleza (CE) e Campina Grande (PB),  apresentaram alguns avanços,  respectivamente,  Fortaleza na 51ª posição (subiu uma posição) e Campina Grande na 53ª, acresceu seis posições.

 

Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, cresceu 11 posições, mas ainda permaneceu na 62ª colocação, à frente, inclusive, do Recife, que subiu quatro pontos, e se coloca na 64ª posição.

 

Outras cidades como João Pessoa (65ª), caiu um ponto no IDGM. Vitória da Conquista subiu 26 posições, estando nesta edição na 68ª posição entre as 100 maiores cidades do país.

 

Entenda o estudo

 

A série Desafios da Gestão Municipal traz um retrato da situação das 100 maiores cidades brasileiras (acima de 273,5 mil habitantes), que representam 44,2% de tudo o que é produzido no Brasil.

 

Essas cidades possuem portanto, grande peso sobre os índices nacionais e relevância para o desenvolvimento do país. O estudo analisa indicadores, ainda que fornecidos por outros entes ou pela iniciativa privada.

 

Mais bem colocado

 

O estado de São Paulo é destaque no ranking, abrigando 15 municípios (incluindo a capital) entre as 25 cidades com melhor avaliação.

 

Paraná também sobressai positivamente, com cinco cidades entre as 25 melhores, incluindo o primeiro lugar, Maringá, e Curitiba, capital mais bem posicionada no ranking.

 

Desigualdades

 

O Índice de Desafios da Gestão Municipal (IDGM) reflete desigualdades entre regiões e dentro de uma mesma região. Entre os 50 primeiros colocados, somente quatro municípios não pertencem às regiões Sul e Sudeste: Goiânia (GO), em 27º; Palmas (TO), em 28ª; Campo Grande (MS), em 46º; e Petrolina (PE), em 49º.

 

Entre as 25 cidades com pior posição no ranking, 16 estão nas regiões Norte e Nordeste. Sete das nove cidades da Região Norte contempladas no estudo estão entre as 20 piores colocações no ranking geral.

 

O estado do Rio de Janeiro aparece com seis municípios no grupo das 25 cidades com pior avaliação. Entre as 10 piores posições no IDGM geral, metade se localiza na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

 

As cidades médias, com população de até 500 mil habitantes, destacam-se tanto em termos de posicionamento no ranking geral, ocupando três dos cinco primeiros lugares, quanto em termos de evolução entre 2010 e 2023.

 

No ranking das variações de posição no período analisado: os cinco maiores avanços ocorreram em cidades médias; entre os dez primeiros avanços, nove foram registrados em cidades médias; e entre os 20 primeiros, 16 foram ocorreram em cidades médias.

 

“Não há cidade “modelo”, ou seja, melhor em todas as áreas. Uma cidade “modelo” combina bons resultados em indicadores de várias áreas”, diz o estudo.

 

Entre as cinco melhores no Índice Geral, duas se localizam no Paraná: Maringá e a capital, Curitiba. A primeira colocada no ranking geral figura entre os cinco melhores municípios em três das quatro áreas contempladas: educação (2º), saúde (1º) e saneamento e sustentabilidade (1º).

 

As demais aparecem entre os cinco primeiros em uma área: Jundiaí (5º em saneamento); Uberlândia (4º em saúde); Franca (5º em educação); e Curitiba (2º em saneamento).

 

As cidades do Paraná também se destacaram em termos de evolução no ranking entre 2010 e 2023, com duas das cinco cidades com melhores variações no ranking: São José dos Pinhais e Cascavel.

 

Com relação às capitais, as cinco melhores foram registradas no Sul (Curitiba e Florianópolis) e no Sudeste (São Paulo, Belo Horizonte e Vitória).

 

O Rio de Janeiro teve a maior evolução entre as capitais, subindo 12 posições no ranking entre 2010 e 2023. Goiânia se destacou com um avanço de sete posições, enquanto Curitiba e Cuiabá subiram seis colocações. A 5ª maior variação ocorreu em Recife, que cresceu quatro posições.

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Luciana Leão

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