É fato, é vero! A disputa para a presidência da Câmara Federal projeta até fevereiro, tempo da definição, diversos lances e/ou novidades, mas nada deve sair da conjuntura em torno dos três candidatos postos, a partir de Hugo Motta, do Republicanos, Antônio Brito, do PSD, e Elmar Nascimento, do União Brasil.
Vamos combinar: embora Brito e Elmar insistam em atrair apoios nesta fase da disputa, sem dúvidas foi Hugo Motta quem saiu na frente ao ser lançado na terça-feira (29) e de lá para cá não só consolidou o apoio do PP, como carimbou seu passaporte ao atrair apoio importante do PT ( leia-se Governo Lula), do PL (Bolsonaro), MDB, Podemos e busca ampliar base com outros partidos progressistas e conservadores.
Para início de conversa, como se diz no Nordeste brasileiro, o jovem deputado federal de Patos tem se revelado um exímio articulador, porque conseguir apoios de partidos com enfrentamento duro, a partir de pautas bomba como a Anistia de 8 de Janeiro e restrições ao STF, exige capacidade de negociação incomum, pois, em determinados casos não há consenso.
OUTRAS VARIANTES
Dos outros dois concorrentes, em tese Antônio Brito é o que aparenta maior fôlego pela performance do PSD no Brasil como partido de liderança entre todas legendas e por eleger o maior número de prefeitos – logo o presidente Gilberto Kassab é águia suficiente para gerar incômodos.
Elmar por sua vez parece ser no contexto o que menos agrega com capacidade de mudança de quadro porque se mantém isolado e, por ser da Bahia, sua condição de adversário do PT baiano não agrega positivamente, ao contrário.
CASO PARAÍBA
Hugo Motta dialoga bem com o PSD e União Brasil a partir da Paraíba porque sua convivência política com os senadores Daniela Ribeiro e Efraim Filho permite diálogos e entendimentos com a cúpula nacional dos dois partidos daí ainda uma esperança de solução negociada por cima.
Eis, em síntese, a realidade é prospecção favorável em torno do deputado federal Hugo Motta. É que ele aprendeu rápido demais os segredos de alcova.
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“ O olho que existe/ é o que vê”