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Maranhão avança para consolidar a 1ª universidade em território indígena

O Governo do Maranhão dá mais um passo para instalação de um projeto pioneiro de criação da 1ª universidade  dentro de território indígena e com pauta focada na escuta direta das comunidades locais. Nesta quarta-feira (30) foi  firmado acordo de cooperação para elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da futura universidade.

 

O acordo foi assinado pelo presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), Nordnam Wall, e o presidente do Centro de Saberes Tenetehar Tukàn, Silvio Santana da Silva, com a finalidade de desenvolver o plano moldado pelos saberes e demandas dos povos originários. O acordo foi celebrado na sede do instituto, no território Arariboia, município de Amarante, ocasião em que também foi iniciada a primeira escuta para construção do plano.

 

Assinatura de acordo de cooperação para 1ª universidade em território indígena foi firmado entre Fapema e o Centro de Saberes Tenetehar Tukàn durante primeira escuta do povo indígena em Arariboia. Foto: Ascom Fapema

 

 

 

“O acordo representa mais um avanço significativo, após a inauguração da Pedra Fundamental do Centro de Saberes Tenetehar, ano passado. Na ocasião, o governador Carlos Brandão esteve presente, juntamente com a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, reforçando o compromisso do Governo do Maranhão com as comunidades indígenas. Este acordo simboliza o empenho contínuo do Estado em promover a educação, a ciência e o desenvolvimento sustentável para esses povos”, pontua o presidente da FAPEMA, Nordman Wall.

 

 

Nordman reforçou que o projeto está inteiramente alinhado às estratégias do governador Carlos Brandão, no apoio a iniciativas inclusivas, de preservação e valorização das populações tradicionais. “Portanto, a instituição da Universidade Indígena será um marco histórico, oferecendo novas oportunidades para essas comunidades e promovendo um ambiente propício ao crescimento científico e tecnológico do Maranhão”, ressaltou o presidente, que estava acompanhado do coordenador de Convênios da Fapema, Vinícius Martins.

 

Escutas no Território Arariboia

 

 

Serão realizadas quatro Escutas Públicas no próprio Território Arariboia. Esta primeira escuta, de dois dias, agrega comunidades das regiões Araribóia, Lagoa Comprida, Canudal, Barreiro e Jenipapo. O programa Universidade Indígena, com apoio do Governo do Estado, visa a valorização, educação e criação de autonomia socioeconômica para os povos indígenas, sendo substancialmente diferente de outras experiências no Brasil, e no mundo, em que os indígenas têm que sair do seu território para cursar um curso técnico ou superior.

 

 

“Aqui, o indígena poderá cursar dentro do próprio território, integrando ao conhecimento técnico os seus saberes tradicionais, preservando sua cultura e tendo autonomia socioeconômica para manter-se dentro do território”, disse emocionado o presidente do Centro de Saberes Tukán, Silvio Santana da Silva.

 

 

Designado pelo governador Carlos Brandão para coordenar o projeto da Universidade Indígena do Maranhão, o professor e ex-reitor da Universidade Estadual do Maranhão, Gustavo Costa, disse que a universidade representa um grande salto de qualidade na oferta da educação superior volta para o povo indígena. “Nós temos que construir isso junto com a comunidade, ouvindo, dialogando, com um amplo processo de participação respeitando a autonomia dos povos e a sua diversidade”, disse Costa.

 

O projeto da Universidade Indígena conta com a parceria da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul) e Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA).

 

Investimento

 

Para desenvolvimento do projeto, o governo destina, por meio da Fapema, recursos de quase R$ 900 mil. A proposta vai assegurar a promoção de benefícios diretos às comunidades indígenas e fortalecer a política de inclusão e desenvolvimento social do estado.

 

Os recursos destinados à execução do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) serão distribuídos pela FAPEMA, em forma de bolsas a pesquisadores e coordenadores indicados pelo Instituto Tukán, que trabalharão na elaboração do documento. Haverá ainda, auxílio financeiro para executar as quatro Escutas Públicas.

 

Esse processo de escuta e elaboração do PDI terá prazo de 24 meses para sua conclusão. A medida concorda com a política do Governo do Estado, de inclusão e investimentos em iniciativas que contemplem as populações tradicionais.

 

 

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Luciana Leão

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