A vitória maiúscula do prefeito Cícero Lucena reelegendo-o prefeito de João Pessoa resulta em grande conquista que, mesmo ele não querendo ou não pensando o coloca no tabuleiro politico de 2026 como opção. Noutro ponto, a reeleição de Bruno Cunha Lima em Campina Grande consolida a cidade como sede central da Oposição no estado.
É que a partir de agora começa a ser estudado e projetado o tabuleiro político – eleitoral de 2024 dando a dimensão exata dos partidos e personagens na construção de 2026 com os resultados da Grande João Pessoa e Campina fazendo a diferença.
Do ponto-de-vista estratégico, a vitória de Bruno aparentou maior significação na conjuntura porque evitou definitivamente fortes abalos no poder dos Cunha Lima, os Vital e Morais na cena estadual e, ao contrário, só fortaleceu o grito de guerra oposicionista – vide discursos da vitória .
A partir de agora, então, precisamos entender a construção situacionista que vai reunir o entorno de nova construção político – partidária em torno do governador João Azevedo, da senadora Daniela Ribeiro, deputados federais Aguinaldo Ribeiro, Hugo Mota, Gervásio Maia, Murilo Galdino, Damião Feliciano, Wilson Santiago e o presidente da Assembleia, Adriano Galdino, de cuja equação surgirá a nova fase na direção de futuro do grupo. É evidente inserir com realce a figura do deputado Mersinho Lucena, coordenador da campanha de Cícero.
São dois cenários distintos e de construção de futuro a projetar outros enfrentamentos de nível no estado da Paraiba. Agora, a situação se volta para avaliação de quem é quem e a sequência disputa será pela ratificação de conquista de cada prefeito.
ÚLTIMA
“O fole roncou/ no alto da serra”
Campina Grande ainda não percebeu que constitui um grave erro alimentar a estratégia da Oligarquia Cunha Lima que consiste em jogar Campina contra João Pessoa buscando tirar proveito de um bairrismo inconsequente.
O jogo entre João Pessoa e Campina Grande deve ser cooperativo e não competitivo como querem esses oportunistas.