O Consórcio Nordeste anunciou, nesta quarta-feira (16), a instalação de um comitê para monitorar e enfrentar situações de emergência climática nos nove estados nordestinos. A expectativa é a de viabilizar assessoramento técnico especializado a seus nove estados-membros, além de promover cooperações e estruturar políticas públicas que fortaleçam a resiliência climática do Nordeste.
Batizado de Comitê Científico de Monitoramento e Enfrentamento das Emergências Climáticas (CC-MEEC) será composto por dois representantes de cada estado, visando uma atuação conjunta para o enfrentamento dos desafios climáticos. O comitê será coordenado pela geóloga e professora titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Olívia Maria Cordeiro de Oliveira.
“A iniciativa reflete a preocupação dos governadores e governadoras da região com o atual cenário de emergências climáticas e reforça a abordagem científica em questões essenciais para o país, como já foi demonstrado no combate à pandemia”, diz a nota.
Estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) mostra que se o Brasil tivesse seguido as diretrizes do Comitê Científico do Nordeste que foram aplicadas pelos governadores da região em seus estados, 250 mil vidas poderiam ter sido salvas, evidenciando o impacto positivo da ciência na preservação de vidas, diz trechos da nota.
Para a governadora do Rio Grande do Norte e presidenta do Consórcio Nordeste, Fátima Bezerra, a criação do Comitê mostra mais uma vez o compromisso com a ciência no enfrentamento a questões urgentes e essenciais.
“Durante a pandemia, com o Comitê Científico, seguimos firmemente as recomendações científicas quando, na época, o Governo Federal negava a gravidade da doença. Agora, com a instalação do Comitê Científico de Emergências Climáticas, trazemos essa mesma dedicação para tratar de uma das maiores ameaças da nossa era, com a seriedade e urgência que o tema exige, visando proteger o futuro do nosso povo e do meio ambiente”, reforça a presidenta do Consórcio Nordeste, Fátima Bezerra.
Eu não acredito na formação desses grupos porque acabam sendo preenchidos por indicações políticas, passam a usar o cargo em causa própria e não produzem nada, se fecham em grupinhos e sequer interagem com a sociedade.
Eu não acredito na formação desses grupos porque acabam sendo preenchidos por indicações políticas e passam a usar o cargo em causa própria.
Não se observa acompanhamento sistematico, analise criteriosa de situações e acabam não produzindo nada, porque se fecham em grupinhos sem sequer interagirem com a sociedade.