Por Hely Ferreira*
Antigamente, as campanhas eleitorais eram feitas bem diferentes. O principal meio de comunicação entre eleitor e candidato era a praça pública, onde os comícios eram aguardados para ouvir as propostas apresentadas.
Naquela época, o recurso da boa oratória era ponto sine qua non para ganhar a simpatia do eleitorado, a falta dela, certamente levaria o candidato a um desdobramento para conquistar o voto.
O tempo passou e as campanhas foram se tornando extremamente profissionalizadas e, consequentemente, expurgando a naturalidade de outrora. Agora, quem se lança em uma disputa a algum cargo público, antes de tudo, tem que ter uma boa comunicação nas chamadas redes sociais.
Assim, a plasticidade vai se transformando em um objeto extremamente relevante para obtenção do sucesso nas urnas.
No dia da eleição, o eleitor deve sair de sua residência, convicto do seu papel e da sua responsabilidade em escolher seus representantes, assim, estará participando plenamente da grande festa popular, ou seja, a festa da democracia.
Hely Ferreira é cientista político