Biden discute apoio a ataque às instalações petrolíferas iranianas

Por Arunima Kumar, Gabrielle Ng e Gabrielle Ng – Repórteres da Reuters Bengaluru e Houston

 

Reuters – Os preços do petróleo subiram nesta quinta-feira (3) diante de preocupações de que o conflito regional crescente no Oriente Médio poderia interromper fluxos globais de petróleo.

 

 

Os futuros do petróleo Brent fecharam em alta de 3,72 dólares, ou 5,03%, a 77,62 dólares o barril. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos Estados Unidos fecharam em alta de 3,61 dólares, ou 5,15%, a 73,71 dólares.

 

 

Os temores do mercado estão aumentando sobre a possibilidade de Israel ter como alvo a infraestrutura de petróleo iraniana, o que poderia provocar retaliações.

 

 

Ataque às instalações petrolíferas

 

 

Questionado nesta quinta-feira (3) se apoiaria um ataque de Israel às instalações petrolíferas do Irã, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse aos repórteres: “Estamos discutindo isso”. Ele acrescentou: “Não vai acontecer nada hoje”.

 

 

O Pentágono disse que estava em discussões com autoridades israelenses sobre sua possível resposta ao ataque de mísseis do Irã, mas se recusou a oferecer detalhes.

 

 

“Certamente estamos falando com eles sobre a resposta deles, mas qual pode ser a resposta deles, não vou especular mais. Mas continuamos a nos envolver com eles”, disse a porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh.

 

 

O Irã é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, com produção de cerca de 3,2 milhões de barris por dia ou 3% da produção global.

 

 

“Isso realmente testará a coragem do mercado porque até agora o risco à oferta foi minimizado, já que não houve interrupção, então isso pode mudar o jogo”, disse Phil Flynn, analista sênior do Price Futures Group.

 

 

Há preocupações de que tal escalada possa levar o Irã a bloquear o Estreito de Ormuz ou atacar a infraestrutura saudita, como fez em 2019, disse o analista da Panmure Gordon, Ashley Kelty.

 

 

O estreito é um importante ponto de estrangulamento logístico por onde passa um quinto do fornecimento diário de petróleo.

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Redacao RNE

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