Por José Natal
Praias cheias, antiguidades das cidades mineiras, o charme natural das capitais Salvador, São Luis, Maceió, Natal, João Pessoa entre outros encantos do Nordeste, figuram na lista de atrativos e pontos importantes que despertam o interesse de milhares de pessoas em todo o mundo que visitam o Brasil.
O calor, o mar, o afago e o afeto do povo carioca com todos aqueles que visitam o Rio de Janeiro também constam nos critérios aprovados pelos visitantes, em número cada vez maior, conforme pesquisas do setor. Vem do Banco Central do Brasil a informação que enche de otimismo os que atuam na chamada indústria sem chaminés. Apenas no mês de agosto último, os estrangeiros gastaram em nosso País R$ 3 bilhões.
Os registros do Banco Central apontam também que somente nos primeiros oito meses de 2024, o Brasil recebeu mais de 4,45 milhões de turistas internacionais, confirmando com isso um aumento de 10,7% em relação ao mesmo período de 2023 e 1% superior ao registrado em 2019, antes do período macabro da pandemia de Covid-19.
Durante o mês de agosto, 417,9 mil visitantes internacionais estiveram no Brasil. Esse número aponta um aumento de 14,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O País, segundo dados oficiais do meio turístico, tem na natureza talvez a maior alavanca na motivação que traz o visitante ao maior País da América do Sul.
Resistente a temporadas que alternam desde ambientes castigados pela fumaça de incêndios criminosos, aos exageros de São Pedro com inundações dispersas, o meio ambiente do nosso tropicalismo atua como eficiente condutor que atrai visitantes de toda a Sulamérica, América Central, Europa e outros continentes. Há sim algo a comemorar, festejar também.
A estatística confirma que o turismo nacional atinge agora o seu maior faturamento, desde de o ano de 2019, crescimento registrado no mês de julho. Impulsionado pelo período das férias escolares, atingiu as cifras de R$ 17,5 bilhões de reais, cifras que fortalecem a economia, com viés altamente positivo. Empresas aéreas, agências de turismo, receptivo, hotelaria, locadoras de veículos e profissionais da gastronomia brasileira integram esse verdadeiro exército de participantes que cuidam com zelo dessa atividade chamada turismo.
Cabe ao Governo Federal, notadamente do meio turístico, zelar pelo que foi conquistado, e evitar a todo custo que algo desagregue o ambiente hoje com sinais evidentes de progresso. Em tempo, vale registrar que os gastos dos turistas brasileiros no exterior chegaram a USD 9,2 bilhões no mesmo período analisado.
Esse montante gira em torno de R$ 53 bilhões de reais, uma ligeira queda de USD 13 milhões em relação ao acumulado de 2023. Para o consumidor, ou seja, aquele que faz turismo com a agradável sensação de lazer e busca de descanso com conforto e tranquilidade, não há grande interesse em saber ou analisar dados e números que resumem o que se faz, ou o que será feito para que os resultados melhorem a cada ano.
Com sinais de saldos positivos, cabe ao setor cuidar para que se algo mudar, que seja para melhor.
*José Natal é jornalista