Teresina é a única capital que não piorou qualidade do ar no período das queimadas

O Brasil sofre com os incêndios florestais, a maioria causados pela ação humana. Somente neste ano, foram registrados 180 mil focos de incêndio no país, elevando consideravelmente os níveis de poluição. No entanto, Teresina é a única capital brasileira que não piorou a qualidade do ar no período das queimadas. A informação foi divulgada pelo site UOL em reportagem divulgada na quinta-feira (19).

 

 

A análise que coloca Teresina fora do ranking das capitais que tiveram aumentos do nível e do grau de incêndios foi realizada pela DW, no período de 11 a 18 de setembro, através do Copernicus, programa de monitoramento de mudanças climáticas da União Europeia (UE).

 

 

Os dados apontam aumento de até quase 400% nos níveis de poluição em setembro; Porto Alegre teve pico de concentração de poluentes, e Teresina foi a única a não registrar dias piores.

 

 

O programa verificou ainda, entre outros indicadores, a concentração no ar de material particulado fino do tipo PM 2,5 – poluentes com diâmetro inferior a 2,5 micrômetros.

 

 

Para o secretário Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Daniel Oliveira, os dados positivos são fruto do trabalho minucioso que vem sendo realizado pela Semarh. “Estamos monitorando todo o solo piauiense para evitar que focos de fogo se alastre e se tornem grandes incêndios. A prevenção é o nosso cerne, mas o trabalho de monitoramento é constante”, declarou Daniel.

 

 

O secretário destacou ainda, que a intenção é que as queimadas em solo piauiense fiquem cada vez mais sob controle, especialmente após a divulgação da portaria que proíbe a queima de vegetação até 17 de novembro e revoga todas as autorizações de queima controlada emitidas anteriormente. “A medida visa prevenir danos ao ecossistema, à fauna, à flora e à saúde humana”, disse o secretário.

 

 

As queimadas têm sido uma preocupação nacional. Sozinho, o Brasil bateu a marca de 180 mil focos de incêndio em 2024, totalizando mais de 224 mil km² de área queimada até o final de agosto – quase o tamanho do estado de São Paulo.

 

 

O calor e a seca históricos, impulsionados pela crise climática, são os principais responsáveis por essa temporada asfixiante no Brasil e na América do Sul.

 

 

“Entretanto, o problema tem sido acompanhado de perto pelo Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Os focos de incêndio no Piauí estão totalmente controlados”, garantiu Daniel Oliveira.

 

 

 

RNE com Ascom

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Wallyson Costa

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